POR DENTRO DOS VOTOS VÁLIDOS

 

Por Maurício Costa Romão

As últimas pesquisas do mês de setembro de 2010 apontavam nítida redução da vantagem em intenções de voto de Dilma Rousseff sobre a soma dos adversários, sinalizando que a eleição provavelmente não se definiria no primeiro turno, como esperavam os petistas e aliados.

À época havia mais dois fatores de apreensão para as hostes situacionistas na eleição presidencial: (1) o provável aumento da abstenção; (2) o eventual crescimento da incidência de votos nulos e brancos.

Sobre o primeiro fator, o próprio PT entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação para que a Corte declarasse inconstitucional a exigência de dois documentos – o título e um documento com foto – habilitando o eleitor a votar. O partido temia que o eleitorado mais simples, de baixa escolaridade e renda, segmento com maior propensão a votar em Dilma Rousseff, principalmente o residente do Nordeste e Norte do País, acabasse comparecendo em menor número às urnas, provocando grande abstenção.

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APREENSÕES NO CAMPO GOVERNISTA

 

Imagem publicada no blog do IMN

Por Maurício Costa Romão

Além da pesquisa do Datafolha divulgada hoje, 28/09, que aponta nova redução da vantagem de Dilma Rousseff sobre a soma dos adversários, há mais três fatores de apreensão para as hostes situacionistas na eleição presidencial deste ano:

(1) o provável aumento da abstenção; (2) o eventual crescimento da incidência de votos nulos e brancos e (3) a possibilidade de que haja discrepância entre as intenções de voto consignadas à primeira colocada nas pesquisas, Dilma Rousseff, e os percentuais que se registrarão nas urnas.

Os três fatores podem exercer impacto negativo na votação esperada pelas forças governamentais, favoritas até agora a ganhar o pleito até mesmo no primeiro turno.

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