
Por Maurício Costa Romão
O progressivo crescimento do quociente eleitoral ao longo dos pleitos torna-o cada vez mais inatingível para a maioria dos partidos;
Por conta disso, do ponto de vista eleitoral, a celebração de alianças passou a ser uma questão de sobrevivência – e às vezes de negócio – para os pequenos partidos, e um expediente que é dos mais vantajosos para os grandes.
Estes últimos, normalmente com candidatos mais competitivos, tendem a se beneficiar da agregação de votos oriundos das siglas menores, já que os eleitos são os mais votados da coligação.
Na última eleição, por exemplo, dos 26 partidos que concorreram para deputado federal em Pernambuco, nada menos que 18 não ultrapassaram individualmente o quociente eleitoral de 176.207 votos (apesar de quatro deles terem conquistado cadeiras porque se coligaram).