Maurício Costa Romão
As mídias em geral têm repercutido ad nauseam o nefasto atingimento de 100 mil mortes por coronavírus no Brasil, registrado no dia 8 de agosto próximo passado.
E aí não adianta acalentar ressalvas de que o país é continental, onde vivem 213 milhões de pessoas e que, portanto, em se tratando de uma pandemia, o número de óbitos tem que ser visto não em termos absolutos, mas proporcionalmente ao tamanho de sua população.
Se assim fosse feito, o Brasil teria no cotejo internacional uma taxa até razoável de 504 óbitos por milhão de habitantes, atrás, por exemplo, de países como a Bélgica (857), Peru (789), Espanha (612), Reino Unido (609), Itália (585), Suécia (572), Chile (543), Estado Unidos (521), e um pouco acima da França (466). (Dados de 16/8/2020, Worldmeter).