NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA

Maurício Costa Romão

 

Um surpreendente resultado nas eleições para deputado federal em São Paulo no ano passado reavivou as discussões sobre a Lei 13.165/15, no tocante ao trecho em que deu nova redação ao art. 108 do Código Eleitoral.

A nova redação do art. 108 institui cláusula de desempenho individual (CDI) como barreira à ascensão de candidatos de baixa votação ao Legislativo, facultando entrada somente àqueles com votação igual ou superior a 10% do quociente eleitoral (QE).

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TIRIRICA PUXOU PROTÓGENES E SIRAQUE, E CHALITA ALÇOU CAMINHA

Maurício Costa Romão

O sistema proporcional brasileiro tem a peculiaridade de gerar um fenômeno que contraria visivelmente a vontade do eleitor e depõe contra sua já desgastada imagem: o do puxador de votos.

Trata-se de candidato campeão de votos, que se elege ultrapassando individualmente o quociente eleitoral (QE), arrastando consigo outros postulantes do partido ou coligação, com votação bem menor, e não raro, inexpressiva. Isso acontece porque, qualquer que seja a votação destes postulantes, eles podem ser eleitos desde que estejam entre os mais votados do partido ou coligação.

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PEQUENEZAS ELEITOREIRAS QUE NADA CONSTROEM

Gilberto Kassab

Folha de S.Paulo, 25/04/2012

Marta diz que fez um ótimo governo. O eleitor, em duas eleições, mostrou discordar. Agora, quem faz isso é o PT, que preferiu outro candidato

Marta Suplicy relutou em entrar na pré-campanha do seu ex-auxiliar financeiro, mas continua desabrida na contundência do ataque que faz a mim, à minha administração e à cidade. Exemplo disso está na sua coluna do dia 7, neste jornal. A começar pelo título (“Mediocridade agora tem”). É, digamos, deselegante, mas no estilo Marta.

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PRÉVIAS NO PT PARA A PREFEITURA DE SÃO PAULO

 

Eduardo Matarazzo Suplicy
Folha de S. Paulo, 20/07/2011

Felizmente, o Partido dos Trabalhadores tem hoje na cidade de São Paulo valores excelentes, que podem ser pré-candidatos a prefeito. A ex-prefeita e senadora Marta Suplicy; o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante; o ministro da Educação, Fernando Haddad, cuja atuação na pasta tem levado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recomendá-lo; o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo; os deputados federais Arlindo Chinaglia, Carlos Zarattini e Jilmar Tatto. Legitimamente, acrescento meu próprio nome.

De todos os que, do PT, disputaram eleições majoritárias, em que houve número significativo de candidatos, na cidade de São Paulo, fui aquele que maior proporção de votos obtive em minha eleição para o Senado, em 2006, com 51,37% dos votos. Podem surgir outros.

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CONTRATOS E CORAÇÕES ABERTOS

 

José Police Neto

Folha de S.Paulo, 19/07/2011

Se contar, ninguém acredita. Por isso, não conto, simplesmente convoco os cidadãos paulistanos -e de outras latitudes que queiram absorver o exemplo- a visitar o portal da Câmara Municipal de São Paulo (www.camara.sp.gov.br) e a ver com seus próprios olhos a novidade: íntegra dos contratos e gastos da nossa Câmara são revelados pelo mais ousado e revolucionário sistema de dados e contratos abertos já implantado pela administração pública brasileira.

O sistema de dados abertos da Câmara Municipal de São Paulo foi sugerido por um grupo de jovens do movimento Transparência Hacker que estudavam a evolução desse sistema na Europa e nos EUA, onde ele tem se revelado um mecanismo capaz de revirar as vísceras das gestões públicas e instalar transparência onde antes havia apenas sombras.

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