VOLTA ÀS AULAS E RETROCESSO COGNITIVO

 

(Publicado no Jornal do Commercio em 18/07/2020)

 Maurício Costa Romão

 Embora os diversos sistemas de ensino se hajam mobilizado rapidamente para encetar atividades remotas na crise da pandemia, houve, devido ao inusitado do momento, mais ênfase na continuidade do processo de escolarização e menos atenção à aprendizagem, conceitos distintos.

Dessa forma, a flexibilização do afastamento social com possibilidades de retorno às atividades escolares presenciais deve levar em conta os cuidados sanitários de praxe, mas, também, os aspectos sócio-emocionais e pedagógicos dos alunos, inclusive a perda parcial de conhecimento, o retrocesso cognitivo.

Ler mais

POLÍTICOS E EMPRESAS ESPERAM RETORNO DO INVESTIMENTO

 

Claudio Weber Abramo
Folha de S.Paulo, 19/09/2010

Empresas não investem no financiamento de candidatos por apreço à democracia. Fazem-no com base num raciocínio pragmático: esperam que seus interesses sejam satisfeitos caso o beneficiário seja eleito. Isso não envolve necessariamente desonestidade. O interesse de um financiador pode ser ideológico ou programático -porque está interessado no fortalecimento de privatizações, na redução de impostos e assim por diante.

É claro que o intuito pode ser escuso. Os mais comuns são favorecimentos em contratações, facilidades no relacionamento com agências reguladoras e órgãos de controle, favores fiscais etc. O principal motivo pelo qual é importante que a legislação inclua a obrigatoriedade de identificação dos doadores de campanhas é permitir vigiar os eleitos para verificar se eles usam os cargos para favorecer seus doadores.

Ler mais