JOGO JOGADO

Maurício Costa Romão

Nos estertores de uma eleição que se realiza domingo, dia 01/02, eis que ontem, dia 29/01, já ao fim da tarde, a Procuradoria-Geral da Assembléia Legislativa de Pernambuco (PG/Alepe) divulgou, enfim, seu parecer sobre a próxima eleição da Mesa Diretora da instituição, concluindo que:

“…não há óbice constitucional à recandidatura do deputado Guilherme Uchôa ao cargo de presidente desta Alepe nas próximas eleições referentes ao primeiro biênio da 18ª legislatura”. Parecer, pag.12.

A conclusão não surpreendeu, até porque já fora adiantada antes, informalmente.

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“QUANDO A GENTE NÃO QUER, QUALQUER DESCULPA SERVE”

Maurício Costa Romão

A sociedade assiste estarrecida à vergonhosa tramoia encetada por parte dos deputados estaduais para eleger pela quinta vez consecutiva o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco (ALEPE).

O intento de suas excelências além de ilegal é eticamente reprovável.

Ilegal porque fere dispositivos constitucionais, conforme alertou a OAB-PE, através de parecer da Comissão de Estudos Constitucionais da entidade.

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A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E A PRÁTICA DA NOVA POLÍTICA

Maurício Costa Romão

Uma das principais bandeiras desfraldadas pela população que freqüentou as ruas físicas e virtuais das manifestações de junho de 2013 foi a que demandava uma nova prática política, com ênfase em aspectos éticos.

A bandeira ficou de tal forma realçada naquelas inquietudes que passou a ser adotada por alguns candidatos a presidente e a governador na eleição de 2014.

Foi, por exemplo, reverberada urbi et orbi na postulação presidencial do ex-governador Eduardo Campos,  na de sua sucessora, Marina Silva, e ainda, pelo candidato Aécio Neves. Em Pernambuco, apenas para citar um caso, foi um dos motes da campanha vitoriosa de Paulo Câmara ao executivo estadual.

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O JULGAMENTO DO ELEITOR

Fonte: elaboração própria, com base em 30 pesquisas nacionais pós-manifestações de rua de junho 2013

Maurício Costa Romão

O cientista político Antônio Lavareda, baseado em estudos de Thomas Holbrook, outro grande especialista em eleições, costuma mencionar em escritos e palestras três fatores considerados decisivos na tentativa de reeleição de incumbentes: (1) avaliação de governo (popularidade); (2) percepção da população sobre a economia e (3) tempo do partido do postulante no poder.

A menos de três meses para a eleição presidencial no Brasil, e já disponíveis resultados das últimas pesquisas eleitorais pós-Copa do Mundo (Sensus/Isto é e Datafolha), é oportuno fazer uma breve análise das possibilidades de reeleição de Dilma Rousseff à luz dos fatores aludidos.

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