ILAÇÕES INDEVIDAS

Maurício Costa Romão

Desde os movimentos insurgentes de junho passado os institutos de pesquisa vêm detectando que os brasileiros querem mudanças na condução político-administrativa do país.

Capturados os percentuais dos que querem mudanças os institutos, ato contínuo, inquirem os entrevistados sobre quem está mais preparado para fazer mudanças no Brasil.

Há um problema, contudo, no caso do Datafolha. A forma pela qual o instituto está relacionando a pergunta sobre se o eleitor prefere mudanças, e a pergunta subsequente, sobre quem estaria mais preparado para fazer mudanças, está induzindo a mídia a erros de análise.

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PESQUISAS DE OPINIÃO: O SEGREDO ESTÁ NAS PERGUNTAS

Marcos Coimbra

Blog do Noblat, 25/4/2012

A divulgação da mais recente pesquisa do Datafolha sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff é uma boa oportunidade para discutir um aspecto delas que costuma passar despercebido. Trata-se de algo evidente: que os resultados das pesquisas dependem das perguntas que fazemos. Escolhê-las e definir como fraseá-las é uma etapa decisiva de qualquer uma, pois tende a pré-determinar suas conclusões.

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