PARTIDO VERDE REALIZARÁ ENCONTRO NO RECIFE

Postado em 8 de setembro de 2015 por Inaldo Sampaio

O Partido Verde vai realizar no próximo sábado (12), a partir das 8h, no Hotel Golden Tulip, no Recife, um encontro regional visando às próximas eleições.

A reunião, que será aberta ao público, contará com a presença do presidente nacional da legenda, o ex-deputado federal José Luiz Penna (SP) e do presidente estadual Carlos Augusto Costa.

O economista Maurício Romão foi convidado para proferir uma palestra sobre a conjuntura política nacional e as eleições de 2016.

Ele fará uma análise sobre a questão fiscal dos municípios, a avaliação dos governos e as chances de reeleição, pesquisas, a reforma política e as eleições proporcionais.

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O TRANSBORDAMENTO VERDE

 

Alfredo Sirkis

Folha de S.Paulo, 18/07/2011

A crise do Partido Verde nos remete a uma reflexão mais profunda sobre o inglório destino dos partidos numa vida política dominada pela cultura cartorial-clientelista. Aquele partido que se propunha portador de novas ideias e de novas formas de fazer política ora naufraga, ingloriamente, numa tragédia de erros quase caricatural, mas altamente emblemática daquilo que há de errado e anacrônico no fazer política brasileiro.

Embora possa haver entre nós nuances em relação ao “timing” da coisa, sou profundamente solidário com o gesto de Marina Silva em resposta ao tratamento ignóbil que recebeu por parte dos burocratas que controlam o partido como cartório de mediocridades patenteadas. Negaram aquele mínimo de oxigênio democrático à coerência entre o funcionamento interno do partido e as suas ideias generosas para a sociedade.

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A VIDA FORA DOS PARTIDOS POLÍTICOS


Fabio Feldmann

Folha de S.Paulo, 28/06/2011

Cheguei ao Congresso Nacional em 1987, como deputado constituinte pelo PMDB, aos 31 anos.
Hoje, após 24 anos de militância exercida também no PSDB, desfilio-me do meu último reduto partidário, o Partido Verde, que imaginei pudesse vir a ser o endereço da inovação e da coragem de mudar a política brasileira para alinhá-la com o futuro, com a luta por um desenvolvimento justo e sustentável.

Não posso deixar de reconhecer no presente a energia social e política vivida durante a elaboração da Constituição de 88, quando o país reencontrou-se com a democracia por meio de um novo pacto político.

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FISIOLOGISMO MATA

Ricardo Young

Folha de S.Paulo, 27/06/2011

FISIOLOGISMO MATA

“A maior traição que se pode cometer com o eleitor é ser eleito para integrar a oposição e migrar para a base governista. Vivemos num momento em que muitos políticos se intimidam diante da maioria e se tornam travestis políticos.” Com esse desabafo em recente entrevista, o senador Demóstenes Torres expressa sua revolta diante da corrosão pelo qual o seu partido, o DEM, passa. O fenômeno a que se refere -não é isolado- assola a maioria dos partidos.

Como disse o expurgado dirigente do PV estadual de SP, Mauricio Brusadin: “Vivemos um período em que o Estado virou um condomínio de partidos, onde o partido no poder faz o papel de síndico”. E é isso mesmo, não há partido de oposição de verdade. O comportamento geral é “bovino” e patrimonialista.

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