
Sistema faz com que nem sempre os mais votados sejam eleitos.
Eduardo Bresciani, do G1, em Brasília
No próximo domingo, 3 de outubro, eleitores vão às urnas em todo o Brasil para eleger presidente da República, governador, senador e deputados federais, estaduais e distritais. Para os três primeiros cargos, a eleição é majoritária, ganhando quem tem mais voto. No caso dos deputados, no entanto, o sistema é proporcional, e os escolhidos são definidos após muitos cálculos. Estão em disputa nestas eleições 513 vagas na Câmara dos Deputados e 1.059 vagas nos legislativos dos estados e do Distrito Federal.
Na urna, os eleitores vão digitar quatro números para escolher seu candidato a deputado federal e cinco números para optar para deputado estadual ou distrital. Os dois primeiros números são sempre o do partido do candidato. O número do partido é importante porque nas eleições proporcionais é pelos partidos ou coligações que são divididas as cadeiras no Legislativo.
Na hora da totalização dos votos, a Justiça Eleitoral exclui os votos brancos e nulos, que não beneficiam nenhum candidato, para fazer a divisão das vagas. Na sequência, é calculado o quociente eleitoral. Este é o número que cada partido ou coligação precisa alcançar para conseguir uma cadeira no Legislativo.