Maurício Costa Romão
O comando nacional do PT acaba de enviar representante oficial a Pernambuco (deputado federal Paulo Teixeira, secretário-geral da sigla) na expectativa de “pacificar” os ânimos locais e unificar a legenda para o pleito de 2014.
A tarefa, árdua sob todos os títulos, poderá ser parcialmente levada a efeito pela necessidade de o partido montar palanque no estado para ancorar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, se o governador Eduardo Campos lançar-se à disputa.
Os analistas já esmiuçaram ad nauseam a chafurdação petista na eleição municipal de 2012, no Recife, que, de tão autofágica, culminou com a perda da administração da cidade e deixou sequelas pessoais e políticas irreparáveis.
Sobre esse episódio, portanto, não há necessidade de mais adendos. Ainda assim, parece oportuno desfilar alguns números do desempenho do partido entre as eleições municipais de 2008 e 2012, no Estado de Pernambuco.