Maurício Costa Romão
O processo de escolha do futuro candidato do PSB ao governo do Estado de Pernambuco nas eleições deste ano gerou um infindável e estéril debate sobre se a opção deveria recair em um técnico ou em um político.
Para um cargo de tamanha envergadura essa discussão não faz o menor sentido.
No geral, querela dessa natureza tende a descambar para uma armadilha lógica: a falsa generalização, opondo o técnico ao político como se fosse, cada qual, categoria homogênea, com atributos próprios e indistintos.