POLÍTICO OU TÉCNICO?

Maurício Costa Romão

O processo de escolha do futuro candidato do PSB ao governo do Estado de Pernambuco nas eleições deste ano gerou um infindável e estéril debate sobre se a opção deveria recair em um técnico ou em um político.

Para um cargo de tamanha envergadura essa discussão não faz o menor sentido.

No geral, querela dessa natureza tende a descambar para uma armadilha lógica: a falsa generalização, opondo o técnico ao político como se fosse, cada qual, categoria homogênea, com atributos próprios e indistintos.

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ALIANÇA DO PSB ABOCANHA QUASE METADE DO NOVO HORÁRIO ELEITORAL NA ELEIÇÃO DE 2014 EM PERNAMBUCO

 

Maurício Costa Romão

Se o projeto de lei que dificulta a criação de partidos políticos no Brasil for aprovado, vai dar à candidatura encabeçada pelo do PSB, na corrida pelo governo do Estado de Pernambuco, quase metade do tempo de propaganda de rádio e TV em 2014.

O referido projeto foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados em 17 de abril passado, no qual constava emenda proposta pelo Democratas de modificação no tempo de rádio e TV para as eleições de 2014.

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SORVENDO VOTOS EM TODAS AS FONTES

 

Maurício Costa Romão

 O que mais se comentou nos meios políticos, após a divulgação da pesquisa IPMN de 20 e 21 de agosto, foi a ascensão da candidatura de Geraldo Júlio ao segundo lugar, em intenção de votos, na corrida eleitoral à prefeitura do Recife. De fato, a velocidade com que aumentam as intenções de voto do postulante pessebista chama à atenção. Nos três levantamentos do IPMN desde o fim das convenções, e até o início do guia eleitoral, o representante do PSB pulou de 6,8% para 14,4% e, em seguida, para 22,2%, num espaço de apenas 40 dias de campanha.

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JOGANDO NA CONFUSÃO

Editorial da Folha de S.Paulo, 27/02/2011

Proposta de novo partido vem distorcer ainda mais um quadro político marcado pelo oportunismo e pela inautenticidade ideológica

Oportunismo político e rigidez jurídica se combinam curiosamente no Brasil. Sinal recente dessa mistura são as movimentações do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM, no sentido de criar um novo partido político.

Aliado do tucano José Serra, o prefeito despontou como uma liderança importante no quadro político estadual. O futuro eleitoral de Kassab, entretanto, se vê estreitado pelo acúmulo de nomes rivais no PSDB, numa eventual eleição para o governo de São Paulo, e pela dificuldade de seu próprio partido em firmar raízes e prosperar no cenário paulista.

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