Maurício Costa Romão
Na questão dos modelos eleitorais, tratados no âmbito da reforma política, suas excelências nunca se debruçaram sobre quais são exatamente os problemas do sistema proporcional brasileiro e de que maneira eles poderiam ser corrigidos. A idéia fixa que presidiu o debate sempre foi mudar de sistema, para qualquer sistema!
Pelo que emergiu de propostas apresentadas na presente legislatura, o País seria transformado em um imenso laboratório de experimentação de sistema de voto, todas substitutivas do modelo de lista aberta em uso. Eis algumas das propostas mais debatidas:
(1) Distritão (cúpula do PMDB); (2) Distritão misto (cúpula do PMDB); (3) Proporcional misto (Henrique Fontana, PT/RS, relator da reforma política na Câmara); (4) Proporcional misto “flexível” (Henrique Fontana); (5) Proporcional misto em dois turnos (Projeto Eleições Limpas); (6) Distrital proporcional (Grupo de Trabalho da Câmara Federal); (7) Distrital puro (PSDB, DEM); (8) Distrital misto (diversos); (9) Lista fechada (PT).