Vinicius Carrasco e João Manoel Pinho de Mello
Folha de S.Paulo, 15/02/2012
O mercado considerou os lances muito altos; isso pode atrasar investimentos e, no limite, até causar a devolução da outorga, como ocorreu na Ayrton Senna. O leilão de privatização dos aeroportos foi motivo de júbilo no governo, e a maioria dos analistas parece concordar com a alegria geral. Temos poucas dúvidas de que a gestão privada adicionará valor à administração dos aeroportos. No entanto, parece-nos precipitada a celebração baseada nos altos ágios com relação ao preço mínimo exigido pelo governo -de 159,75%, em Campinas, a 673,89%, em Brasília.