JUNHO, PETROBRÁS, CINISMO

Maurício Costa Romão

Entre as várias bandeiras hasteadas pela população nas ruas, em junho de 2013, três delas tremularam em mastros mais elevados: a do basta na corrupção, a de nova prática política, alicerçada na ética, e a de serviços públicos de qualidade.

Essas demandas da massa insurgente que ocupou as ruas físicas na ocasião, e que continua até agora reverberando reclamos nas ruas virtuais, não foram sequer tangenciadas quanto ao seu atendimento mínimo.

Daí o sentimento de insatisfação que grassa na sociedade com a situação no país. Sentimento esse que resvalou até para certo tensionamento social, visível antes da Copa do Mundo.

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NÃO É SÓ A ECONOMIA…

Mauricio Costa Romão

O crescimento do pessimismo com relação à economia e, a partir de março, o escândalo da Petrobrás, têm sido apontados como principais fatores que vem contribuindo para a queda da popularidade e, às vezes, das intenções de voto, da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas que se sucedem desde dezembro do ano passado.

Não sem razão: um fator corrói o bolso das pessoas, o outro, danifica a imagem de gestora eficiente da presidente e levanta suspeitas de malfeitos sobre seu partido.

Esses dois fatores ficaram bem realçados neste último levantamento de abril da CNT/MDA, estimulando alguns analistas a, mais uma vez, responsabilizá-los pelos números adversos exibidos pela mandatária nacional.

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