A ASCENSÃO INTERROMPIDA

Maurício Costa Romão

As pesquisas nacionais de avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff, feitas neste ano pelo Datafolha, Ibope, MDA e Paraná Pesquisas, têm detectado declínio persistente do índice de aprovação ao governo (popularidade), medido pela soma dos percentuais de ótimo e bom.

Outro ponto em comum entre as pesquisas é que essa queda de avaliação positiva se espraia por todas as classes socioeconômicas e geográficas consideradas nos levantamentos, tais como sexo, escolaridade, renda, idade, região, natureza do município, etc.

Dentre essas classes merece destaque a que compreende o conjunto das famílias que ganha de 2 a 5 salários mínimos. Neste contingente se encontram, grosso modo, 40% das famílias brasileiras. É onde estão toda a classe D e parte da classe C, numa simplificação adaptada das classificações do IBGE. Com um pouco mais de esforço imaginativo pode-se considerar ainda que aí se aloja boa parte da decantada “nova classe média”.

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