Marina Silva
Folha de S.Paulo, 30/12/2011
Nos períodos de festas e confraternizações, em que somos plasmados pelos desejos de melhores dias, nem sempre nos damos conta de que, com os presentes que afetuosamente damos e recebemos, ali – onde sem tocar e ver, na forma de um apurado sabor, provado pelo ouvido, e não pela boca, materializado em acústica, e não palpável, como nos apetece- está a palavra. Sempre apta a produzir luz e trevas, tristeza e alegria, atenção e indiferença.