SUZANA HERCULANO-HOUZEL
Neurociência – não escolhemos por quem nos apaixonamos, mas podemos decidir o que fazer a respeito
Meu anfitrião australiano, também neurocientista, vive me atormentando por uma questão: se temos, ou não, liberdade em nossas escolhas. “Não escolhemos por quem nos apaixonamos” é como ele costuma abrir nossas discussões, nas quais tenta me convencer de que livre-arbítrio não existe e eu tento convencê-lo do contrário.