PAIXÃO E LIVRE-ARBÍTRIO

SUZANA HERCULANO-HOUZEL 

Neurociência – não escolhemos por quem nos apaixonamos, mas podemos decidir o que fazer a respeito

Meu anfitrião australiano, também neurocientista, vive me atormentando por uma questão: se temos, ou não, liberdade em nossas escolhas. “Não escolhemos por quem nos apaixonamos” é como ele costuma abrir nossas discussões, nas quais tenta me convencer de que livre-arbítrio não existe e eu tento convencê-lo do contrário.

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LAVAREDA BUSCA RAZÃO DO VOTO NA NEUROCIÊNCIA

 

Cesar Felício, Belo Horizonte, 09/05/2011

Valor Econômico

Eleições: Proposta envolve monitoramento cerebral, cardíaco, respiratório e ocular do eleitor

Lavareda: método detecta quando, nas pesquisas qualitativas, opiniões são emitidas por terem maior aceitação social

O cientista político Antonio Lavareda, dono do instituto Ipespe e da empresa de consultoria MCI e colaborador frequente de campanhas eleitorais do PSDB e do DEM, está propondo uma mudança radical nas estratégias de marketing político no Brasil a partir das próximas eleições. Além do suporte de pesquisas quantitativas e qualitativas, Lavareda sugere o monitoramento neurológico de grupos de eleitores. A tese de aplicar os fundamentos da neurociência na política foi apresentada na semana passada uma plateia de pesquisadores durante o Congresso Latino Americano de Opinião Pública, em Belo Horizonte.

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