MOVIMENTOS DE RUA E A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2014

Fonte: elaboração própria

Maurício Costa Romão

Segundo o sociólogo Manuel Castells, os movimentos de rua que vem acontecendo em vários países têm, entre seus traços distintivos comuns, o caráter hibrido de ocupar simultaneamente os espaços cibernético e urbano.

No ciberespaço, através da comunicação em massa pela internet, dá-se existência contínua ás manifestações que se materializam e se tornam visíveis no espaço urbano. 

Daí por que as insatisfações que ensejam os movimentos permanecem latentes, propagadas nas redes da internet, ainda que, eventualmente, haja menos ocupação do espaço público.

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MUDANÇA VERSUS CONTINUIDADE

Fonte: elaboração própria, com base em pesquisa do Datafolha (28-29/nov)

Maurício Costa Romão

As pesquisas eleitorais que se sucedem umas às outras continuam mostrando que a irrupção das manifestações de junho gerou sementes de insatisfação que permanecem brotando urbi et orbi.

Desta feita, são os dois últimos levantamentos dos institutos Ibope e Datafolha, no mês de novembro, que identificam haver na população grande contingente de eleitores – nada menos que dois em cada três – que quer mudanças na próxima administração presidencial (66% no Datafolha e 62% no Ibope).

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PROPOSTAS EM DEBATE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA MUDANÇAS NO SISTEMA ELEITORAL E ELEMENTOS TEÓRICOS PARA SUA CLASSIFICAÇÃO

 

Ana Luíza Backes, 8 de abril de 2011

Apresentamos aqui um panorama das principais propostas em debate na Câmara tratando de sistemas eleitorais, mais especificamente mudando a forma de eleição de deputados e vereadores. Para melhor compreensão das propostas, introduzimos inicialmente alguns elementos para a classificação dos sistemas eleitorais. É uma apresentação simples e esquemática, visando apenas contribuir para a ordenação e compreensão dos inúmeros modelos em discussão na Casa.

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MUDANÇA?

 

Ricardo Young

Folha de S.Paulo. 18/04/2011

Reforma política é coisa séria! Não apenas pelo que representa. Mas pela necessidade de pôr em dia a legislação frente aos enormes avanços democráticos conquistados nas últimas três décadas. Portanto, reforma política não é coisa para os políticos fazerem sozinhos, porque os avanços estão muito além da política partidária.

Nesta curta coluna, tratarei de dois assuntos que me inquietam: o horário político eleitoral e a cooptação do Legislativo pelo Executivo na forma de cargos e loteamento da máquina pública. Não adianta falar em financiamento público de campanha se o horário político eleitoral continuar a obedecer a lógica atual, em que o tempo é proporcional ao tamanho das bancadas no Congresso.

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NEM TUDO MUDA

 

Gustavo Krause

 Blog de Jamildo, 05/04/2011

Terça-feira, 05 de abril, recebo a edição do JC de roupa nova (atenção: sou assinante e leitor compulsivo dos jornais pernambucanos e outros de fora). O editorial justifica a mudança. Simples. Tudo muda e, no mundo moderno, em ritmo vertiginoso e dentro de um quadro de competição implacável. As pessoas, as organizações, as instituições não têm alternativa: ou mudam, em sintonia com o novo tempo, ou desaparecem; na melhor hipótese, viram fósseis, objetos, no futuro, da curiosidade arqueológica.

Com efeito, esta regra, que parece não comportar exceções, apresenta rochosa resistência quando se trata do sistema político brasileiro. A propósito, nos dias subseqüentes ao pleito de outubro, a história se repete: notícias e mais notícias sobre reforma política, tema que, como costuma acontecer, entra na agenda política como se fosse pra valer. Criam-se comissões; escrevem-se artigos; chovem propostas; cada cabeça, uma reforma e se busca, de marré, marré, o consenso improvável.

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