AUTÊNTICO E FALSO MORALISMO

 

Folha de Pernambuco, 05/08/2011

Editorial

A torrente de denúncias de irregularidades sobre desvios de recursos públicos prossegue como se fosse uma ocorrência rotineira no País. A onde de fatos comprometedores, verdadeiros ou não, porém, vem de longe, de décadas passadas.

Vamos nos restringir, para não ocuparmos maior número de linhas, ao início da década de 1950, a partir do governo constitucional do presidente Getúlio Vargas. Este, por adotar uma política dirigida em benefício dos trabalhadores e do próprio interesse nacional, tornou-se vítima indefesa dos seus adversários, quando do atentado em que foi assassinado o major da Aeronáutica, Rubem Vaz, certa noite, no Rio de Janeiro, em 1954, ao acompanhar o líder oposicionista, Carlos Lacerda, à sua residência, sendo ele um dos corifeus da União Democrática Nacional (UDN).

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