SEM OPOSIÇÃO

Merval Pereira

O Globo, apud Blog do Noblat, 18/01/2012

A incapacidade de o PSDB se articular minimamente para exercer o papel que lhe cabe como maior partido oposicionista brasileiro resulta em uma apatia política perigosa, que não faz nada bem à democracia. A mais recente demonstração disso é o convite despropositado feito pelas regionais do Rio e do Distrito Federal para que o senador Álvaro Dias seja candidato a governador.

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O DESTINO E A PRÉVIA

Merval Pereira, O Globo

Apud Blog do Noblat, 26/2/2012

As trapaças do destino acabaram aprontando das suas na sucessão paulistana, que se transformou em centro da disputa nacional pelo poder entre PT e PSDB. O partido que escolhia seus candidatos “ouvindo as bases” deixou de fazê-lo quando chegou ao poder real, passando a impor seus preferidos às direções regionais e a reservar para Lula o papel de candidato único à Presidência da República, sem contestações.

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DEMOCRACIA DIGITAL

 

Merval Pereira, O Globo

Apud Blog do Noblat, 11/10/2011

A democracia digital entrou definitivamente no foco da sociedade brasileira, e nos últimos dias tenho participado de diversos debates sobre o tema, seja pelo lado da transparência e acesso a documentos públicos como parte fundamental desse processo, seja pela utilização das novas tecnologias na difusão de informações e pelas consequências dessa ampliação do debate como geradora de fatos políticos como a Primavera Árabe ou mobilizações populares nos Estados Unidos e no Brasil.

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A JABUTICABA EXPLICADA

 

Merval Pereira, O Globo (apud Blog do Noblat, 30/08/2011)

Na coluna de domingo chamei de “jabuticaba” a proposta do deputado petista Henrique Fontana de um duplo voto proporcional, o de lista fechada e o de lista aberta, e critiquei também o fato de seu relatório admitir o financiamento privado das campanhas políticas, tanto de empresas quanto de pessoas físicas, quando a base da proposta de mudança é o elogio ao financiamento público.

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JABUTICABA ELEITORAL

Merval Pereira

Blog do Noblat, 28/08/2011 (artigo publicado no O Globo)

Mesmo que não tenha nenhuma segunda intenção – e tudo indica que tenha – a proposta do deputado petista Henrique Fontana para a reforma eleitoral parece ser, no mínimo, uma tentativa de agradar às várias correntes em que o tema divide o Congresso, tornando mais distorcido ainda nosso sistema eleitoral. A idéia de fazer uma eleição proporcional tanto em lista fechada quanto em aberta, metade dos representantes para cada modalidade, mantém os vícios tão criticados do sistema atual e não produz nenhum avanço da cidadania.

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