ONDE MORA A INTELIGÊNCIA

Rubem Alves

Folha de S.Paulo, 28/06/2011

Retorno ao lugar onde parei, na Escola da Ponte, em Portugal. A menina que me levava me havia dito umas coisas que me espantaram por não combinarem com aquilo que eu pensava saber sobre as escolas. Foi então que me veio à cabeça a sabedoria do Riobaldo: “O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. Sem intenção consciente, o dito do Riobaldo passou por uma transformação pedagógica e virou “a inteligência não está na saída nem na chegada, ela se dispõe para a gente é no meio da travessia”. A inteligência acontece no “estar indo”. Quando ela não está indo, ela está dormindo…

Lembrei-me dos meus anos de ginásio, a pedagogia que os professores usavam naqueles tempos, e não sei se as coisas mudaram, porque o hábito tem um poder muito grande… Pois os professores me ensinaram as coisas que estavam na chegada, mas não me contaram como foi que a travessia tinha sido feita.

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O PARADOXO DO ALABAMA

 

Por Maurício Costa Romão

O Paradoxo de Alabama

Este paradoxo acontece quando um determinado aumento no número total de cadeiras do Parlamento acaba por fazer com que um dos partidos ou coligações perca uma cadeira já conquistada antes.

 A denominação Paradoxo de Alabama adveio da descoberta, em 1880, nos Estados Unidos, de que se a Câmara dos Representantes daquele país tivesse 299 cadeiras o Estado de Alabama teria direito a oito cadeiras, mas se, todavia, o número total de cadeiras da Câmara fosse aumentado para 300, Alabama perderia um assento, ficando com apenas sete.

Veja-se matéria abaixo e exemplo numérico na Wikipédia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Paradoxo do Alabama é um paradoxo eleitoral descoberto nos Estados Unidos da América após o recenseamento de 1880. O Paradoxo do Alabama surge quando, apesar de se aumentar o número total de lugares de um órgão eleito, uma das divisões territoriais perde um lugar adquirido anteriormente.

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