O FIM DE UMA ERA

 

Ricardo Young

Folha de S.Paulo, 27/12/2010

Nesta última semana de 2010, muitas coisas chegam ao fim. Não apenas um ano de intensa discussão sobre os destinos do Brasil, não só o fim da era Lula. Chega ao fim também uma etapa que marcou a transição do Brasil para a maioridade institucional.

Desde os danos deixados pela democracia incipiente da era Collor/Itamar, a era FHC começou a colocar a casa em ordem. A Constituinte de 1988 arquitetou o que o melhor da depuração política pós-ditadura poderia sonhar para nós.

Um país institucionalmente forte, politicamente diverso, socialmente justo e economicamente próspero. A era FHC procurou pavimentar o leito sobre o qual o país pudesse construir esse novo destino.

A era Lula,não só deu continuidade a esse trabalho como aprofundou o sentido da justiça social e levou o combate a pobreza a políticas de Estado. São inequívocas as conquistas “sociais” dos últimos anos se considerarmos inserção econômica, aumento de renda, emprego e poder de consumo.

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O MANDATO PERTENCE AO PARTIDO OU À COLIGAÇÃO?

Por Maurício Costa Romão

O INÍCIO DA CONTROVÉRSIA

A Matéria no Blog do Magno, em 20/12/2010

SUPLENTE DE LUCIANA: RUBEM DIZ QUE É ELE; PCDOB TAMBÉM QUER

A indicação da deputada federal Luciana Santos(PCdoB) para ocupar o Ministério de Esportes, está provocando um desencontro de interpretação entre integrantes pernambucanos de seu partido e do PDT, sobre quem assumiria a sua vaga na Câmara federal. Lideranças estaduais do PCdoB estão entendendo que a vaga fica com o partido, mais precisamente para Nélson Pereira, mas os pedetistas pensam o contrário, certos de que o suplente da vez é o pedetista Paulo Rubem, que acaba de perder o mandato para o petebista José Augusto Maia.

O próprio Paulo Rubem, em entrevista a rádio do Recife hoje, garante que é ele quem irá para Brasília, caso o ministério seja mesmo o rumo de Luciana Santos. É o próprio Paulo Rubem quem argumenta em seu favor na disputa pela vaga:

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