O PSD INVESTE

Editorial da Folha de S.Paulo, 04/01/2012

Criado, no ano passado, de uma costela do DEM (Democratas), o PSD (Partido Social Democrático) tornou-se a quarta maior legenda da Câmara dos Deputados. Sem nunca ter concorrido nas urnas, conta com 52 integrantes.A agremiação liderada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pleiteia agora que sua numerosa bancada seja reconhecida nos cálculos para repartição de verbas do fundo partidário, do tempo na propaganda gratuita de rádio e TV e dos cargos na Câmara, cálculos esses que dependem, em parte, do tamanho relativo das legendas.

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A LUTA CONTINUA

Gilberto Kassab

Folha de S.Paulo, 26/02/2012

Definida a candidatura Serra, estaremos unidos para mais uma batalha; o diálogo com o PT e outros partidos continua em frentes municipais país afora

A caminhada de quase um ano pela consolidação do PSD é uma história de luta e perseverança. Começou com a determinação de lideranças do Brasil inteiro de unir esforços para construir um partido moderno, com comando democrático, participativo e com real envolvimento da militância.

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A EPIFANIA DOS PEDESTRES

Gilberto Kassab

Folha de S.Paulo, 16/01/2011

Foi uma grande conquista ver os pedestres ocupando a avenida Paulista para ver os enfeites de Natal, afastando o monopólio dos veículos

A passagem do Dia de Reis, em 6 de janeiro, quando, segundo a Bíblia, três reis do Oriente deram presentes ao menino Jesus para testemunhar e reconhecer a sua divindade, marca tradicionalmente o encerramento das comemorações do Natal, emendadas no Ano-Novo. Recolhem-se os enfeites e o sentimento mágico de congraçamento. Desce então sobre nós uma sensação de volta à realidade.

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A NOVA DIREITA

 

 

 

 

 

 

Marcos Nobre.

Estado de São Paulo. 3 de dezembro de 2011

Primeiro, Gilberto Kassab disse que o PSD não era “de direita, nem de esquerda, nem de centro”. Depois, disse que o partido era “de centro”. Acrescentou mais tarde que não era um partido nem de situação nem de oposição, mas “independente”. Ou seja, o PSD é um partido de direita. E, como todo partido de direita no Brasil, não consegue sobreviver fora do governo. Seja qual for o governo, seja qual for o nível da federação.

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POLÍTICA SEM SONHOS

 

Ferreira Gullar

Folha de S.Paulo, 16/10/2011

Estou longe de me ver como um comentarista político, de modo que as considerações que às vezes faço aqui, em torno desse assunto, na verdade atendem à necessidade que tenho, como qualquer pessoa, de entender o que está acontecendo e pode ser que atendam também à necessidade de um ou outro leitor. De qualquer maneira, além do mais, me divirto com isso, já que pensar -certo ou errado- é a minha cachaça. E foi assim que, meses atrás, levantei aqui a hipótese de que os dois partidos nascidos de uma discordância ideológica radical com o regime militar -PT e PSDB- já esgotaram sua vida útil e, agora, surgiram novas lideranças, com outra história e outra visão do problema político, do modo de formulá-lo e conduzi-lo.

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