TEMPOS IDOS E VIVIDOS

 

Editorial da Folha de Pernambuco, 19/11/2011

Recuando décadas atrás, mais precisamente aos anos 1956/1960, quando Juscelino Kubitschek exerceu a Presidência da República, e fazendo uma comparação com o ministério da presidente Dilma Rousseff, constataremos alguns aspectos, a exemplo da coalizão de sustentação, apesar demais de 50 anos decorridos. Kubitschek governou o País enfrentando, desde candidato, severa oposição, inclusive de natureza golpista. “Esse homem não pode ser candidato; se candidato não deve eleito; e se for vencedor, não deve tomar”, dizia a principal cassandra, o jornalista e depois governador da Guanabara, Carlos Lacerda.

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PSD, UM CASO DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA

Campos Machado

Folha de S.Paulo, 27/04/2011

Não são poucos os exemplos na história da humanidade de episódios em que uns tentam apropriar-se do que outros conquistaram à custa de muita luta, guiados pela coerência e pelo destemor, ao longo de toda a vida. Nem vale a pena enumerar aqui aventuras com finais que, invariavelmente, serviram para corroborar a máxima de Abraham Lincoln, segundo a qual “pode-se enganar a alguns durante todo o tempo ou a todos durante algum tempo; mas é impossível enganar a todos durante todo o tempo”.

Mas não pode passar em branco o autêntico ato de apropriação indébita de que o PTB está sendo vítima, com a tentativa de um grupo político que, ao criar um novo partido, busca fortalecê-lo com a usurpação de uma sigla que, legal e historicamente, nos pertence, o PSD. A pretensão, que me parece mais próxima do Código Penal do que do Código Eleitoral, já está sendo contestada judicialmente por nós, em movimento partidário que lidero, em sintonia com nosso presidente nacional, Roberto Jefferson.

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