POPULARIDADE DE DILMA NO NORDESTE

Fonte: elaboração própria, com base em pesquisas do Ibope

Maurício Costa Romão

A pesquisa do Instituto Ibope de antes das manifestações de junho de 2013, realizada em março, apontava a presidente Dilma Rousseff exibindo grande popularidade no Nordeste: 72% de avaliação positiva, medida pelas menções de ótimo e bom.

Logo após aquelas insurgências, o levantamento do mesmo instituto em julho já registrava queda da avaliação positiva para 43%. Depois de esboçar certa reação a partir dali, e até dezembro do ano passado, a seqüência de pesquisas mensais do Ibope em 2014 mostra que os níveis de popularidade da mandatária nacional retornaram aos patamares pós-manifestações (vide gráfico).

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GOVERNO EM DIFICULDADES, MAS OPOSIÇÃO NÃO AVANÇA

Fonte: elaboração própria com base em 26 pesquisas nacionais em 2010 e 29 em 2014

Maurício Costa Romão

Os níveis de intenção de votos desfilados pela presidente Dilma Rousseff nos meses de maio a julho deste ano são até equivalentes aos que exibia na sua vitoriosa corrida ao Palácio do Planalto em 2010, conforme se pode observar no gráfico que acompanha o texto.

A diferença reside nos contextos de cada momento. No mês de julho de 2010, por exemplo, o governo desfrutava de grande aprovação (77% de ótimo e bom e apenas 4% de ruim e péssimo, de acordo com o Datafolha), a economia ia bem e os níveis de satisfação e expectativa da população eram elevados.

O ambiente de hoje é completamente oposto àquele: baixa aprovação do governo (31% de ótimo e bom e 33% de ruim e péssimo, segundo o Ibope de junho e julho), a economia vai capengando e grassam insatisfação e inquietude na sociedade. As trajetórias das linhas azul (ascendente) e vermelha (descendente) no gráfico retratam os desenvolvimentos dos dois momentos aludidos.

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INSTITUTOS DIFERENTES, RESULTADOS SEMELHANTES

 

Fonte: elaboração própria, com base em dados do blog do F. Rodrigues/UOL

Maurício Costa Romão

Desde o início do governo Dilma Rousseff, em 2011, até a primeira quinzena de junho de 2014, os Institutos Datafolha e Ibope realizaram 17 pesquisas de opinião cada um, consultando os eleitores sobre como eles avaliavam o governo da presidente.

As datas das pesquisas não coincidem, mas são razoavelmente aproximadas, de sorte que não há prejuízo qualitativo desfilar seus achados num mesmo gráfico, como é feito acima.

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INTENÇÕES DE VOTO VERSUS DECISÕES DE VOTO

Maurício Costa Romão

As recentes pesquisas do Ibope (7-11/nov) e Datafolha (28-29/nov) apresentaram três traços comuns: (1) liderança folgada de Dilma Rousseff em intenções de voto, com perspectivas de ganhar o pleito no primeiro turno; (2) manutenção da aprovação de governo da presidente (40% de ótimo e bom na média dos dois levantamentos citados); e (3) cerca de dois em cada três eleitores querem mudanças na próxima administração presidencial (66% no Datafolha e 62% no Ibope).

Mas aí se estabelece um paradoxo entre (1) e (2) vis-à-vis (3): se os eleitores atribuem à presidente altas intenções de voto, e se avaliam sua gestão como positiva, como é que eles mesmos, majoritariamente, desejam que o próximo governo seja diferente do atual, quer dizer, querem outro governo?

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NÃO TENHAM PRESSA! MAS TAMBÉM NÃO SEJAM MÍOPES

 

Por Adriano Oliveira – Cientista Político

26/08/2011

O ditado corrente na política é que “quem tem tempo, não tem pressa”. Este ditado é válido não só para a busca de alianças políticas, mas também para as interpretações das pesquisas eleitorais e construção de estratégias.Atores políticos, inclusive os sábios, só desejam saber, ao olharem para uma pesquisa, qual candidato tem mais votos. Eles olham para a variável “Intenção de votos” e definem, de antemão, os seus candidatos. Publicitários, quando são contratados por políticos, fazem a mesma coisa.

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