DILMA: LIDERANÇA E POPULARIDADE NÃO SE ALTERAM

Maurício Costa Romão

A avaliação positiva da gestão da presidente Dilma Rousseff, mensurada pela soma dos conceitos de ótimo e bom, era de 65% em março e caiu abruptamente para 30% no fim de junho (Datafolha), reflexo dos protestos de rua daquele período.

Logo após a publicação daquela pesquisa de junho o marqueteiro da presidente, João Santana, desdenhando do potencial de corrosão eleitoral dos movimentos populares de então, tratando-os como episódicos e sem maiores conseqüências, vaticinou que em quatro meses a sua cliente recuperaria a popularidade perdida.

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PESQUISA, INTENÇÃO DE VOTO E ENGODO

 

Por Adriano Oliveira

Em razão da aproximação do pleito eleitoral 2012, candidatos e outros atores realizam fartamente pesquisas eleitorais com o objetivo de verificar a posição dos candidatos. Diante da pesquisa, os competidores decidem se serão ou não candidatos. O candidato que está na frente é previamente encorajado a se candidatar, pois as chances de vitória são reais. Na dinâmica eleitoral, a posição do candidato nas pesquisas orienta basicamente as ações dos atores. Candidato na frente é candidato vitorioso. Se o candidato perder, após, obviamente, a abertura das urnas, foi a pesquisa que errou. Infelizmente, este raciocínio tão costumeiro no cotidiano da política, é falso.

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