JUNHO, PETROBRÁS, CINISMO

Maurício Costa Romão

Entre as várias bandeiras hasteadas pela população nas ruas, em junho de 2013, três delas tremularam em mastros mais elevados: a do basta na corrupção, a de nova prática política, alicerçada na ética, e a de serviços públicos de qualidade.

Essas demandas da massa insurgente que ocupou as ruas físicas na ocasião, e que continua até agora reverberando reclamos nas ruas virtuais, não foram sequer tangenciadas quanto ao seu atendimento mínimo.

Daí o sentimento de insatisfação que grassa na sociedade com a situação no país. Sentimento esse que resvalou até para certo tensionamento social, visível antes da Copa do Mundo.

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MOVIMENTOS DE RUA E A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2014

Fonte: elaboração própria

Maurício Costa Romão

Segundo o sociólogo Manuel Castells, os movimentos de rua que vem acontecendo em vários países têm, entre seus traços distintivos comuns, o caráter hibrido de ocupar simultaneamente os espaços cibernético e urbano.

No ciberespaço, através da comunicação em massa pela internet, dá-se existência contínua ás manifestações que se materializam e se tornam visíveis no espaço urbano. 

Daí por que as insatisfações que ensejam os movimentos permanecem latentes, propagadas nas redes da internet, ainda que, eventualmente, haja menos ocupação do espaço público.

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