

Por Maurício Costa Romão
Uma particularidade interessante dos votos brancos e nulos, constatada na evidência empírica de várias eleições (vide, por exemplo, Alberto C. Almeida in “Erros nas Pesquisas Eleitorais e de Opinião”, Record, 2009), é que há uma correlação inversa entre esses votos e os níveis de escolaridade, quer dizer, quanto maiores estes, menores são os percentuais de votos brancos e nulos observados nas urnas.
Assim, no Brasil, é comum encontrar percentuais maiores de votos brancos e nulos em estados e municípios no Nordeste, onde pontificam índices mais baixos de escolaridade, do que no Sul/Sudeste.