AVALIAR ADMINISTRAÇÃO DE GOVERNANTES PELOS PERCENTUAIS DE ÓTIMO E BOM NÃO É UMA BOA!

 

Maurício Costa Romão

 

No quesito “avaliação da administração ou da gestão” dos governantes é comum os institutos de pesquisa inquirirem os respondentes sobre se o mandatário está realizando uma administração “ótima, boa, regular, ruim ou péssima”.

Como a categoria que vai de ótimo a péssimo envolve cinco alternativas, os resultados extraídos das pesquisas e apresentados à leitura não são assim de fácil assimilação, dando margem a interpretações variadas, dependendo do ângulo como são vistas*.

Daí por que se tornou praxe os institutos de pesquisa usarem apenas o percentual das subcategorias de ótimo e bom para aferir o desempenho dos governantes.

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O “ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO” DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF

Fonte: elaboração própria com base em pesquisas do Datafolha

Maurício Costa Romão

Em texto intitulado “Pesquisas eleitorais: construindo um ‘índice de avaliação da administração’”, publicado no blog do autor, foi feita a sugestão de se adotar um indicador sintético, consequentemente objetivo, de fácil apreensão, que pudesse exprimir, sem margem de dúvidas, o sentimento do eleitor sobre a avaliação da administração do governante extraída das pesquisas eleitorais.

Na forma com é hoje apresentada pelas pesquisas, com suas cinco subcategorias (ótimo, bom, regular, ruim e péssimo), essa dimensão não propicia, na grande parte das vezes, uma visão clara da avaliação do governante, dando margem a várias interpretações, dependendo de como a leitura dos números é feita.

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O ÍNDICE “AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO” EM PESQUISA ELEITORAL E A SUBCATEGORIA “REGULAR”

 

Mauricio Costa Romão

No quesito “avaliação da administração” dos governantes a forma predominante usada pelos institutos de pesquisa é indagar aos respondentes se o mandatário está realizando uma administração “ótima, boa, regular, ruim ou péssima”.

Numa dada pesquisa, considere-se que as variáveis x*, y* e z* representam as seguintes subcategorias:

x* é a quantidade de avaliações ótima e boa;

y* é a quantidade de avaliações regular;

z* é a quantidade de avaliações ruim e péssima.

Para facilitar, imagine-se que y* inclui também as respostas “não sabe/não respondeu” dos eleitores, que é uma subcategoria residual e normalmente de pouca monta na dimensão “avaliação da administração”.

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