REVENDO A COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA

 

Maurício Costa Romão

São comuns nas eleições brasileiras para cargos executivos exemplos de alianças eleitorais compostas por vários partidos, chegando a duas dezenas em alguns casos, fenômeno que convida à reflexão sobre a pertinência desse modelo no país.

As motivações que embalam tais coligações de partidos são variadas. Para as agremiações líderes, que abrigam o postulante ao cargo, os ganhos vão desde a capilaridade quantitativa de votos à agregação de tempo de rádio e TV.

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RAPIDINHAS SOBRE O PACOTE FISCAL

Maurício Costa Romão

Origem: populismo fiscal (reiterados déficits – despesa maior que a receita – financiados via endividamento);

Consequências: esgotamento das fontes de financiamento do déficit, recessão, desemprego e inflação);

Urgência: reequilibrar as contas públicas (sinal para o mercado e para agências internacionais);

Caminho: atuar sobre receita e despesa, já que através do endividamento é impossível;

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PESQUISA IPMN POSSIBILITA PROJETAR VITÓRIA DE PAULO CÂMARA COM VANTAGEM SUPERIOR A 600 MIL VOTOS

 

Maurício Costa Romão

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o portal LeiaJá e o Jornal do Commercio, realizou sua última pesquisa de intenção de votos relativa ao pleito deste ano de 2014 para governador do Estado de Pernambuco. O trabalho de campo foi levado a efeito entre os dias 29 e 30 de setembro.

O candidato do PSB, Paulo Câmara, apareceu com 44% de intenções de voto, 13 pontos à frente do seu principal opositor do PTB, Armando Monteiro, que alcançou 31%. O resultado está fora da margem de erro de dois pontos percentuais.

Na pesquisa anterior do IPMN, realizada nos dias 22 e 23 de setembro, o placar era de 39% a 33% para Paulo Câmara. Assim, nesta última semana Armando Monteiro oscilou negativamente dois pontos percentuais e o candidato pessebista cresceu cinco.

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MUDANÇA VERSUS CONTINUIDADE

Fonte: elaboração própria, com base em pesquisa do Datafolha (28-29/nov)

Maurício Costa Romão

As pesquisas eleitorais que se sucedem umas às outras continuam mostrando que a irrupção das manifestações de junho gerou sementes de insatisfação que permanecem brotando urbi et orbi.

Desta feita, são os dois últimos levantamentos dos institutos Ibope e Datafolha, no mês de novembro, que identificam haver na população grande contingente de eleitores – nada menos que dois em cada três – que quer mudanças na próxima administração presidencial (66% no Datafolha e 62% no Ibope).

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RENÚNCIA FISCAL E OS IMPACTOS NOS MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS

 

Maurício Costa Romão

Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional as transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para Pernambuco em 2012 somaram R$ 2.746 milhões. Este montante representa um crescimento nominal de 3,1% em relação aos repasses de 2011.

Acontece que com uma taxa de inflação em 2012 de 5,84% (IPCA – IBGE), o valor do FPM do ano passado equivale, na verdade, a R$ 2.585 milhões, o que representaria uma queda de 2,9% no confronto com o valor nominal de 2011, que foi de R$ 2.663 milhões.

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