TODOS POR UM E UM POR NINGUÉM

Maurício Costa Romão

A eleição para governador de Pernambuco neste ano de 2018 tem um aspecto singular: os três candidatos mais competitivos declararam que apóiam Lula e votam nele, inobstante sua condição atual de inelegível.

Sem desconsiderar razões outras, é inegável que impera grande dose de pragmatismo eleitoral nessa tríplice adesão: a extraordinária popularidade do ex-presidente junto aos pernambucanos.  

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ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR EM 2018: TEMPO DE RÁDIO E TV

Maurício Costa Romão

 

Observações

1)   Distribuição do tempo: 90% proporcionalmente ao número de representantes na CF e 10% igualitariamente;

2)   O tempo igualitário (10%) é dividido entre todos os partidos com candidatos majoritários, com ou sem representação na CF;

3)   Esse tempo igualitário é pequeno (já foi 1/3 do total, antes da minirreforma de 2015). Imagine que se tenha 5 candidatos a governador de Pernambuco. Só dá 10,8 segundos para cada um;

4)   Os blocos para governador são dois de 09 minutos cada, por dia (veiculados segundas, quartas e sextas), mais 70 minutos de inserções por dia, com duração de 30 segundos a um minuto;

 

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IPMN: CHAPA DO PTB LIDERA PESQUISA EM PERNAMBUCO

Fonte: elaboração própria (pesquisa do IPMN)

 

Maurício Costa Romão

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o portal LeiaJáeo Jornal do Commercio, realizou sua primeira rodada de pesquisa de intenções de voto para o governo de Pernambuco, em 2014.

Com trabalho de campo levado a efeito entre os dias 7 e 8 deste mês de abril, o levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos de percentagem, para mais ou para menos, um nível de confiança de 95%, e aplicou 2.448 questionários.

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O IBOPE NA ELEIÇÃO DA PARAÍBA

Por Maurício Costa Romão

A grande maioria das análises que trata de desempenho de pesquisas eleitorais se debruça sobre a averiguação dos números estimados pelos diferentes institutos, imediatamente antes dos pleitos, e suas divergências vis-à-vis os resultados oficiais.

Estimativas fora da margem de erro, ainda que apenas ligeiramente afastadas dos limites da margem, são consideradas falhas de previsão das pesquisas. Sob este critério, o desempenho dos grandes institutos, a nível nacional e estadual, no primeiro turno da eleição de 2010, deixou muito a desejar, tamanha a incidência de prognósticos em desacordo com os valores observados nas urnas.

Até mesmo as pesquisas boca de urna, tidas como portadoras de elevado índice de acertos (as entrevistas são feitas depois que o eleitor vota), saíram arranhadas das eleições majoritárias recém-findas. De fato, o Ibope aplicou essa modalidade para Governador em 16 estados no primeiro turno, porém apresentou estimativas discrepantes, fora da margem de erro, em quase todos eles. O instituto também se equivocou na disputa para Presidente.

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