GLOSSÁRIO DE NOÇÕES ELEITORAIS E DE PESQUISA (Última Parte)

Imagem publicada no blog Acerto de Contas

Por Agenor Gasparetto

Média amostral (X, se lê X barra), é uma variável aleatória, função dos valores da amostra, é definida como a soma de todos os valores da amostra dividido pelo número de observações. Ela é aleatória, por que nunca podemos saber antecipadamente, que elementos populacionais serão selecionados naquela amostra; por essa razão, ela tem uma função de probabilidade que nos permite estimar as chances de nossas estimativas estarem certas. Serve para estimar a média populacional.

Proporção amostral ( p se lê p barra), é uma variável aleatória, função dos valores da amostra, é definida como o cociente resultante entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis na amostra. Serve para estimar a proporção populacional.

Estimativa (ou Estimativa pontual) é o valor que a estatística toma em uma amostra determinada.

Erro de estimação  é a diferença entre o verdadeiro valor do parâmetro e o valor calculado a partir do dados de uma amostra. Este depende diretamente do grau de dispersão (variabilidade) da variável em estudo e inversamente ao tamanho da amostra. Usualmente, trabalha-se em pesquisas eleitorais com erro amostral da ordem de 5%. Esse erro concilia custos e precisão.

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GLOSSÁRIO DE NOÇÕES ELEITORAIS E DE PESQUISA (Terceira Parte)

Por Agenor Gasparetto

   ALGUNS TERMOS ESTATÍSTICOS UTILIZADOS NAS PESQUISAS

População. Toda questão de pesquisa define um universo de objetos aos quais os resultados do estudo deverão ser aplicados.  A população alvo, também, chamada população estudada, é composta de elementos distintos possuindo um certo número de características comuns (pelo menos uma). Essa característica comum deve delimitar inequivocamente quais os elementos que pertencem à população e quais os que não pertencem. Estes elementos, chamados de unidades populacionais, são as unidades de análise sobre as quais serão recolhidas informações. Por exemplo, todos os eleitores de um município constituem a população alvo ou população referência.

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GLOSSÁRIO DE NOÇÕES ELEITORAIS E DE PESQUISA (Segunda Parte)

 

Imagem publicada no blog do IMN

Por Agenor Gasparetto

Principais significações assumidas pelas pesquisas eleitorais:

Significações das pesquisas boca de urna:

As pesquisas boca de urna são pós-voto. Da perspectiva da influência na decisão do eleitor, nada significam, são natimortas. Cumprem, todavia,  três funções principais:

a)         antecipam em algumas horas os prováveis resultados das eleições. (=função manifesta);

b)        são  utilizadas como fontes de legitimação e de credibilidade (=função principal); 

c)         com a massificação dos seus resultados e seu confronto com o resultado das urnas, o eleitor perde de vista o desempenho dos institutos no período pré-voto. O foco passa da influência para ser apenas o erro das pesquisas.

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GLOSSÁRIO DE NOÇÕES ELEITORAIS E DE PESQUISA (Primeira Parte)

Por Agenor Gasparetto

Eleições: processo de escolha, mediante votação secreta, dos dirigentes e de representantes para cargos eletivos.  

Pesquisas eleitorais: método utilizado pelos institutos de pesquisa para sondarem, por amostragem, a predisposição de votar dos eleitores.

Função principal das pesquisas eleitorais: refletir a realidade num dado momento do processo sucessório. Trata-se de um corte, um flash com margem de erro, sendo esse conhecido. Como a realidade é dinâmica, nela atuando sujeitos e estando em confronto estratégias e ações visando capturar a intenção de voto dos eleitores, os resultados de uma pesquisa eleitoral tende a ficar progressivamente defasados. Uma pesquisa, aqui, equivale a função de um termômetro. Mede a temperatura. Todavia, não cabe ao termômetro uma função de cura, mas apenas de diagnóstico. Obviamente, um bom diagnóstico melhora e muito as condições de intervenção.

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TERMOS SELECIONADOS DO GLOSSÁRIO ELEITORAL BRASILEIRO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) – Continuação

(de L a V – Final)

 Por Maurício Costa Romão

Legenda de aluguel

Diz-se que são “de aluguel” as legendas dos partidos desprovidos de representação no Congresso ou com escassíssimo número de filiados e/ou parlamentares, e disponíveis para abrigar candidaturas de políticos – geralmente endinheirados – dispostos a pagar um preço pela sua inscrição e apresentação da candidatura a um posto eletivo – geralmente federal e, menos freqüentemente, estadual.

Lei Eleitoral

Lei das Eleições – Lei nº 9.504/97 – na qual se estabelece a data das eleições, os cargos que estarão em disputa, os critérios para o reconhecimento do candidato eleito, em eleições majoritárias, e, ainda, normas sobre coligações partidárias, período para as convenções partidárias de escolha de candidatos, prazos de registro de candidaturas, forma de arrecadação e aplicação de recursos, prestação de contas, pesquisas pré-eleitorais, propaganda eleitoral e fiscalização das eleições; veda determinadas condutas a agentes públicos, etc. Até 1997, cada eleição obedecia a uma lei específica para aquela eleição. Em 1996, por exemplo, a Lei Eleitoral foi a Lei nº 9.100/95; em 1994, a Lei nº 8.713/93; em 1992, a Lei nº 8.214/91; em 1989, as leis nos 7.710/88 (prefeitos) e 7.773/89 (presidente), etc. A presença de observadores internacionais tem como objetivo garantir que o processo eleitoral decorra num clima de transparência, isenção e legalidade, visando assegurar a credibilidade dos resultados eleitorais.

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