O FUTURO DA PROPAGANDA

Nizan Guanaes

Folha de S.Paulo, 29/05/2012

O Facebook é uma empresa de comunicação que fatura com publicidade; 85% de sua receita vem de anúncios

Muita gente me pergunta qual o futuro da propaganda, e essa resposta eu não tenho, acho que ninguém tem. Prever o futuro hoje é como prever o futuro em Manhattan na noite de 10 de setembro de 2001. Impossível saber o que está vindo pela frente. A pergunta mais fácil de responder é justamente aquela feita pelos mais céticos: há futuro para a propaganda?

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PESQUISA 4.0

Nizan Guanaes

Folha de S.Paulo, 07/02/2012

Não sei quando começou, mas o mundo da pesquisa está perdendo sua natureza exploratória, construtivista, voltada para a identificação de possibilidades e está abraçando, cada vez mais, uma visão racionalista. O resultado está aí para quem quiser ver. É só ligar a televisão e descobrir o quanto as decisões baseadas em pesquisas que eliminam riscos e conflitos estão gerando campanhas que refletem agendas já estabelecidas e mantêm o consumidor dentro da zona de conforto.

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PRIORIDADES

Vladimir Safatle

Folha de S.Paulo, 24/01/2011

É consenso entre os brasileiros que os investimentos em educação, ciência e tecnologia são fundamentais para a realização das aspirações geopolíticas brasileiras. Nesse sentido, o governo sofre cada vez mais pressão para aumentar seus gastos com o financiamento de pesquisas universitárias. No entanto algo de sintomático acontece na definição das prioridades de pesquisa das agências de fomento como CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e outras.

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OLHANDO PARA 2014

Marcos Coimbra

Blog do Noblat, 01/02/2012

Enquanto se entretinham na contabilidade das crises no ministério e se ocupavam com as escaramuças entre os partidos da base governista, poucos analistas de nossa política perceberam algo que ocorreu em 2011. Trata-se, no entanto, de um fato de consequências mais relevantes que todos esses episódios somados.

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APÓS A REVOLUÇÃO (MAIS REVOLUÇÕES)

Nizan Guanaes

Folha de S.Paulo, 27/12/2011

A revista “Time” elegeu como “Pessoa do Ano” o manifestante que sonhou e realizou as revoluções pelo mundo em 2011. De fato, foi um ano de revoluções, que acabou com as mulheres egípcias na praça Tahrir, no Cairo, lutando bravamente por seus direitos: uma revolução dentro de uma revolução. (Aliás, se as mulheres liderassem as revoluções, elas seriam muito mais eficientes e muito menos sangrentas.)

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