REDUÇÃO DO NÚMERO DE PARLAMENTARES NO BRASIL

Maurício Costa Romão

Como parte das reformas que intenta levar a cabo no seu mandato, o novo presidente francês, Emmanuel Macron, propôs a redução de 1/3 no número de parlamentares no país (de 577 deputados para 385 e de 348 senadores para 232).

No Brasil, em um momento de graves crises superpostas e de um completo desencanto do eleitorado com o “establishment”, principalmente com a classe política e o Legislativo, a iniciativa do mandatário francês encontrou imediato eco na população, que passou a almejar medida semelhante por aqui.

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O QUE DERROTOU SARKOZY

 

Luiz Otavio Cavalcanti

 A vitória de François Hollande deve-se a dois principais fatores:

1 O discurso monotemático de Sarkozy em favor da austeridade fiscal;

2 A aparente submissão política do Sarkozismo à Alemanha de Merkel (o Sarkomekel).

Tanto que nem o centrismo nem a direita de Le Pen quiseram atrelar seus projetos políticos à reeleição sarkoziana. Mas, como fica o futuro da Europa ?

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CARTAS DE PARIS: A FRANÇA QUE VOTOU NA EXTREMA-DIREITA

 

Ana Carolina Peliz

Blog do Noblat, 26/04/2012

Um ano atrás, Valérie me pediu que lhe ensinasse português. Ela tinha sido despedida de uma multinacional do petróleo que tinha negócios em Angola e estava persuadida que se aprendesse português teria seu emprego de volta. Aos 49 anos, e nenhum diploma além do segundo grau completo, ela conseguira fazer carreira na empresa em uma época em que os empregos abundavam na França e que para conseguir ser secretária era necessário apenas falar algumas palavras de inglês.

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A ESQUERDA E AS ELEIÇÕES NA FRANÇA 

José Dirceu

A França realiza no próximo domingo (22/4) o primeiro turno das eleições presidenciais que podem significar um resgate das lideranças e dos governos de esquerda no país – e, quem sabe, na Europa. Pelo que indicam as pesquisas, haverá segundo turno entre o atual presidente, Nicolas Sarkozy, e o socialista François Hollande. Os números mais recentes revelam empate nas intenções de voto, com percentuais próximos.

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LIBERDADE, IGUALDADE…

Marta Suplicy

Folha de S.Paulo, 24/03/2012

A França sempre foi para mim e para tantos o símbolo da cultura e do acolhimento humanitário a perseguidos e exilados. Nos últimos anos, acompanhamos o crescimento da intolerância aos imigrantes, o abandono da periferia parisiense -onde a maioria da segunda e da terceira gerações de imigrantes mora sem ser incorporada à cidadania plena-, o aumento no número de políticos de direita xenófobos e o acirramento desse tipo de debate nas eleições.

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