TAMANHO DA AMOSTRA: FÓRMULAS SIMPLIFICADAS DE CÁLCULO

 

Por Maurício Costa Romão

O Erro Amostral

Todas as estimativas realizadas a partir de amostras contêm erro, já que se está fazendo inferências para toda a população (universo), utilizando apenas uma parte dessa população.

Como o erro pode ser calculado, cabe aos interessados nos resultados e na qualidade da pesquisa definir qual é a magnitude tolerável desse erro para o levantamento que se quer empreender. Esse é o passo inicial básico para se chegar ao tamanho da amostra.

No caso das pesquisas eleitorais, essa determinação sobre o erro máximo admissível que a amostra deve conter é feita em comum acordo por cliente e instituto de pesquisa. Os interessados já têm uma informação importante sobre esse processo e que vai balizar suas decisões: a relação negativa entre tamanho da amostra e erro amostral.

Com efeito, como o erro amostral máximo tolerável representa, pode-se dizer, o quanto os envolvidos na pesquisa “admitem errar” na estimação do parâmetro populacional, então quanto menor “o erro que se quer cometer”, maior deverá ser o tamanho da amostra para se atender a esse requisito adicional de precisão. Maior tamanho da amostra, por seu turno, implica em mais tempo de trabalho de campo, em custos mais elevados etc.

Ler mais

Fórmulas Simplificadas de Cálculo do Tamanho da Amostra – Parte 2 – Final

Por Maurício Costa Romão

Segunda Parte (Final)

A fórmula simplificada

Nas pesquisas eleitorais normalmente não se trabalha com essa proporção p conhecida na população. Então, faz-se uso de uma simplificação: admite-se que a proporção de um determinado evento que produz maior variabilidade populacional é quando p = 0,5.

Por exemplo: metade da população que dirige, fuma enquanto está dirigindo, ao passo que a outra metade, não. Ou então, 50% dos eleitores são analfabetos; os outros 50%, não. Assim, atribuindo-se a p o valor de 0,5, as proporções p ou 1-p deixam de ser predominantes. Nessas circunstâncias, a variância do evento na população é a máxima possível.

Ler mais

Fórmulas Simplificadas de Cálculo do Tamanho da Amostra – Parte 1

Por Maurício Costa Romão

Primeira Parte

Definindo o erro amostral máximo tolerável

Em postagens anteriores fez-se referência ao fato de que todas estimativas realizadas a partir de amostras da população contêm erro, já que se está fazendo inferências para todo o universo, utilizando apenas uma parte desse universo.

Como o erro pode ser calculado, cabe aos interessados nos resultados e na qualidade da pesquisa definir qual é a magnitude tolerável desse erro para o levantamento que se quer empreender. Esse é o passo inicial básico para se chegar ao tamanho da amostra.

No caso das pesquisas eleitorais, essa determinação sobre o erro máximo admissível que a amostra deve conter é feita em comum acordo por cliente e instituto de pesquisa. Os interessados já têm uma informação importante sobre esse processo e que vai balizar suas decisões: a relação negativa entre tamanho da amostra e erro amostral.

Com efeito, como o erro amostral máximo tolerável representa, pode-se dizer, o quanto os envolvidos na pesquisa “admitem errar” na estimação do parâmetro populacional, então quanto menor “o erro que se quer cometer”, maior deverá ser o tamanho da amostra para se atender a esse requisito adicional de precisão. Maior tamanho da amostra, por seu turno, implica em mais tempo de trabalho de campo, em custos mais elevados etc.

Ler mais