DE COLLOR A DILMA

 

Por Mauro Paulino

Folha de S.Paulo, 31/08/2010

PESQUISAS DE opinião foram decisivas na eleição de Collor. Para a criação do caçador de marajás utilizaram-se, pela primeira vez, pesquisas engajadas para moldar uma candidatura à Presidência, no Brasil. Foi também a primeira eleição em que a mídia contratou pesquisas com abrangência nacional para acompanhar as reações dos eleitores.

São pesquisas de naturezas diferentes, com métodos e objetivos diversos. Umas ajudam a fazer a história e outras colaboram para contá-la. Ambas assumem papéis relevantes e legítimos e, se feitas por uma mesma empresa, há de haver cuidado para que o engajamento não contamine análises e resultados tornados públicos.

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Equilíbrio eleitoral

Editorial do Jornal Folha de S.Paulo (24/05/2010)

Colada a Lula na TV, a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, conseguiu finalmente alcançar nas pesquisas o postulante tucano, José Serra. No mais recente levantamento do Datafolha, tornado público neste final de semana, ambos aparecem com 37% das intenções de voto.

O empate não surpreende. A ex-ministra da Casa Civil ainda experimentava, em meses recentes, menor grau de conhecimento entre o eleitorado do que seu adversário. As várias inserções comerciais do PT na televisão, na semana retrasada, contribuíram para selar o vínculo entre Lula e a candidatura por ele fabricada.

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