Maurício Costa Romão
O País se encontra hoje diante de uma encruzilhada. A saída da presidente Dilma Rousseff do governo – seja por meio de impeachment, seja por decisão do TSE – vai desencadear um processo legal e político demorado e traumático, com desfechos danosos para o País, em especial para a economia.
Por outro lado, diante do desgoverno reinante, a permanência da mandatária à frente do Executivo é atestado evidente de que a grave crise política e econômica que assola o País vai continuar e se aprofundar.
Esse impasse, paradoxalmente, torna-se, ele próprio, a saída para uma ação cooperada entre oposição e situação (solução à lá “Equilíbrio de Nash”), pois já se nota crescente percepção dos dois lados de que o conflito político está paralisando a nação e piorando todos os seus indicadores relevantes.