AS FUNÇÕES DO ESTRATEGISTA

 

Por Adriano Oliveira  

Com a aproximação das eleições municipais, as agências de publicidade e os candidatos iniciam processo de interação. Este processo, ao se consolidar, possibilita que ambos dialoguem sobre o que fazer numa dada campanha eleitoral. Costumeiramente, o publicitário cria as peças de campanha. E o político é o estrategista. Não é ainda costumeiro, e talvez em razão disto candidatos competitivos percam a eleição, a interação entre o publicitário, o político e o estrategista. No mercado político americano, esta interação existe. No Brasil, a interação passou a ocorrer, mas ainda não é tradição.

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TRAJETÓRIA, SAÍDA, VOZ E LEALDADE

 

Adriano Oliveira – Cientista Político – http://www.leiaja.com/

Eleitores fazem escolhas, as quais não são estáticas. Os eleitores estão numa trajetória. Nesta, eles recebem influências diversas. Eleitores interagem com outros eleitores e podem consolidar ou mudar as suas escolhas. Informações e fatos emocionais influenciam as escolhas dos eleitores. O comportamento do eleitor reflete um trem nos trilhos. O eleitor e o trem estão numa trajetória em busca do destino. O destino do trem é a estação. O destino do eleitor é a urna. No decorrer da trajetória, o trem poderá escolher por parar em variadas estações. O eleitor na trajetória, em razão de variados vetores que influenciam as suas escolhas, poderá fazer diversas escolhas. Ou consolidar as escolhas já realizadas.

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O CONTADOR DE VOTOS

 

Por Adriano Oliveira

leiaja.com, 14/09/2011

Os contadores de votos estão em toda parte. Na Academia, na imprensa e nos partidos políticos. Os contadores de votos fazem pesquisas e olham sempre e exclusivamente para a variável intenção de voto. O que importa para eles é o percentual do primeiro colocado. Se o candidato X tem 38% e o segundo colocado (Y), 19%, o contador de votos afirma imediatamente: “O candidato X deve vencer a eleição”. Quanto mais próximo do pleito, maior a convicção do contador de votos. O contador de votos não trabalha com hipóteses. Ele parte da premissa única de que escolhas feitas, escolhas consolidadas.

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PESQUISAS, MEMÓRIA DO ELEITOR E EMOÇÕES

 

Por Adriano Oliveira – Cientista Político http://www.leiaja.com/

Às vésperas das eleições, possíveis competidores e potenciais cabos eleitorais falam constantemente em realizar pesquisas de intenção de voto. O que importa para estes atores é a liderança do competidor na pesquisa. Eles frisam que são pragmáticos. E por conta disto, o que eles desejam saber é quem tem, teoricamente, mais votos. Diante da pressa e da miopia, já que não observam outros detalhes que a pesquisa pode revelar, decepções no transcorrer da campanha eleitoral ocorrem. Competidores, antes considerados como favoritos, despencam nas pesquisas. Acusações contra o instituto que realizou anteriormente a pesquisa surgem.

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NEUROMARKETING SURGE PARA GANHAR ELEITOR

Matéria da Folha de Pernambuco, 11/04/2011

O que realmente pensa o eleitor? A resposta para essa questão é a mais procurada por políticos durante o período eleitoral. Em busca dela, candidatos apostam cada vez mais alto em campanhas milionárias que tornam o marketing político uma fatia apetitosa do mercado publicitário a cada dois anos.

Para atrair esse setor, novas metodologias surgem para tentar ganhar adeptos dispostos a desembolsar alto pela vitória nas urnas. É o caso do “neuromarketing”, um novo campo que une marketing à ciência para tentar desvendar o comportamento do eleitor, além das reações verbais e físicas esboçadas.

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