Maurício Costa Romão
Em celebrados textos sobre as eleições brasileiras de 2008, o cientista político Antônio Lavareda constatou que a elevada aprovação do governo federal à época ensejou uma tática narrativa de candidatos da sua base de apoio de “nacionalizar” as campanhas municipais, exaltando a excelência da administração central e a capacidade de realizar parcerias com o governo.
Aos oposicionistas só restou “municipalizar” tais campanhas, direcionando o debate para fatores locais: a iluminação da praça, o calçamento da rua, o lixo, o trânsito, etc.