AS INVISÍVEIS DIREITA E ESQUERDA

Editorial da Folha de Pernambuco, 03/09/2012

As campanhas eleitorais para as prefeituras das grandes cidades confirmam que antigos tabus parecem estar superados no Brasil como em outros países do mundo. Queremos ressaltar que as antigas divisões entre direita e esquerda, em que ambas as correntes se definiam, reciprocamente, como o bem o mal, ou estão superadas pelos novos tempos em que vive a humanidade, salvo situações localizadas por motivos principalmente religiosos, ou estaríamos atravessando uma fase de hibernação ideológica.

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A EXPECTATIVA COM 2013

Editorial da Folha de S.Paulo, 08/08/2012

A retomada de 2,8% na produção de automóveis em julho sugere que a economia poderá ter desempenho um pouco melhor no segundo semestre -o dado permite inferir alta próxima de 1% no mês para a indústria como um todo. Depois do longo período de retrocesso na produção, seria uma notícia alvissareira. A fraqueza recente da atividade já comprometeu os números deste ano, porém.

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A VOLTA DO FLAGELO

Editorial da Folha de S.Paulo, 08/08/2012

Ao longo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a economia do Nordeste se expandiu a taxas superiores à média nacional. De 2003 a 2009, segundo o IBGE, a renda nordestina teve crescimento de 32,8%, enquanto a média brasileira se elevou em 27,5%. Trata-se de um ritmo de 4% anuais, não tão espetacular como apregoa a propaganda governista, mas ainda assim o dobro do verificado nos sete anos anteriores.

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FRAQUEZA DA OPOSIÇÃO

 

Editorial da Folha de S.Paulo

21/07/2012

Baixa presença de candidatos de PSDB, DEM e PPS nas eleições municipais mostra desequilíbrios crônicos na disputa política brasileira

É diminuto o número de representantes dos partidos de oposição entre os candidatos a prefeito nas eleições de outubro. Apenas 18% dos pleiteantes pertencem ao PSDB, ao DEM e ao PPS. A proporção é praticamente equivalente ao peso dessas agremiações na Câmara dos Deputados: 17,5%. Não é de espantar esse enfraquecimento dos poucos partidos que resistem aos notórios poderes de atração do Executivo no Brasil.

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SECA DE PROJETOS

Editorial da Folha de S.Paulo, 30/04/2012

Grave estiagem no semiárido brasileiro evidencia ausência de programa de longo prazo para a região, ainda muito vulnerável às intempéries

É bem possível que regiões do Nordeste padeçam neste ano a pior estiagem em três décadas. A escassez de chuvas, em particular na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Piauí, já arruinou propriedades rurais familiares, o grosso da ocupação no semiárido. Desde 1998, ao menos, não havia devastação semelhante. Nos anos 2000, houve melhoria das condições de vida, relativamente mais rápida no Nordeste, graças a programas sociais.

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