Editorial do Jornal do Commercio, 27/12/2011
Como tem acontecido em outros casos semelhantes, a mais recente farra do Poder Legislativo de Pernambuco não vai dar em absolutamente nada. Isto é, vai dar no que está posto: suas excelências agridem a ética e usam o dinheiro dos contribuintes para deleite pessoal, na conformidade das leis que diferenciam, distinguem, distanciam as pessoas. Essa distinção chega aos bolsos dos nossos deputados como um décimo quinto, décimo sexto, sétimo, e por aí vai, para arejar os duros dias de trabalho legiferante na Casa de Joaquim Nabuco. Um patrono que por certo estaria envergonhado de testemunhar o que se passa nos corredores do poder de seu Estado natal, a pretexto de um direito de isonomia, “o princípio da simetria federativa entre os poderes”.