O PROBLEMA DA DIVISÃO PROPORCIONAL (Parte II)

O PROBLEMA DA DIVISÃO PROPORCIONAL (Parte II)

Maurício Costa Romão

 No texto anterior (Parte I) viu-se que no Brasil a quota Hare (QH) denomina-se quociente eleitoral (QE). Se do total V de votos da eleição se subtraírem os votos em branco (VB) e os votos nulos (VN), tem-se os votos válidos (VV), que são os votos com os quais o TSE totaliza os resultados das eleições. O quociente eleitoral é dado então por:

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PLEBISCITO NO PARÁ

 

Marcos Coimbra

Blog do Noblat, 20/11/2011

Está em pleno andamento a campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará em dois novos estados. Marcado para o dia 11 de dezembro, nele a população paraense vai dizer se concorda com a criação dos estados de Tapajós e Carajás. A decisão será tomada pelo conjunto do eleitorado do estado, algo que não tinha sido definido pelo Supremo Tribunal Federal quando o projeto de lei sobre o assunto começou a tramitar. Foi em agosto último que o ponto foi esclarecido.

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DIVISÃO QUE MULTIPLICA

 

Editorial da Folha de S.Paulo, 26/08/2011

Partição do Pará, a ser votada em plebiscito em dezembro, traria mais custos ao país e não resolveria problemas das regiões distantes de Belém

O plebiscito sobre a partição do Pará em três se avizinha. O Supremo Tribunal Federal acaba de decidir que vão opinar na consulta, em 11 de dezembro, todos os eleitores do Estado, não só os das regiões que desejam emancipar-se.
Os movimentos separatistas parecem manter o fôlego, impulsionados por cálculos coronelistas de políticos locais e descontentamentos legítimos de parte da população, que se sente abandonada pelo poder central, em Belém.
Continuam firmes, entretanto, os argumentos contrários à criação dos novos Estados -Carajás, Tapajós e o que restaria do Pará.

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O PARADOXO DO ALABAMA

 

Por Maurício Costa Romão

O Paradoxo de Alabama

Este paradoxo acontece quando um determinado aumento no número total de cadeiras do Parlamento acaba por fazer com que um dos partidos ou coligações perca uma cadeira já conquistada antes.

 A denominação Paradoxo de Alabama adveio da descoberta, em 1880, nos Estados Unidos, de que se a Câmara dos Representantes daquele país tivesse 299 cadeiras o Estado de Alabama teria direito a oito cadeiras, mas se, todavia, o número total de cadeiras da Câmara fosse aumentado para 300, Alabama perderia um assento, ficando com apenas sete.

Veja-se matéria abaixo e exemplo numérico na Wikipédia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Paradoxo do Alabama é um paradoxo eleitoral descoberto nos Estados Unidos da América após o recenseamento de 1880. O Paradoxo do Alabama surge quando, apesar de se aumentar o número total de lugares de um órgão eleito, uma das divisões territoriais perde um lugar adquirido anteriormente.

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