DESEQUILÍBRIO NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS

 

Maurício Costa Romão

Nos debates sobre as federações partidárias, recentemente instituídas por lei, tem passado despercebida uma grave distorção que o mecanismo acarreta nas eleições proporcionais no Brasil: a indevida vantagem competitiva aos conjuntos federados.

De fato, como boa parte das siglas concorrentes não conseguirá formar alianças, por motivos diversos, incluindo exiguidade de tempo (o registro tem que ser feito até 6 meses antes das eleições), ausência de afinidades programáticas, exigências de verticalidade e de permanência na aliança por no mínimo quatro anos, gera-se, naturalmente, um desequilíbrio de forças eleitorais em favorecimento às siglas federadas.

 

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QUANDO 99% TRABALHAM PARA ENRIQUECER 1%

 

Paulo Moreira Leite

Época

Apud Blog do Noblat, 22/10/2011

Em sua edição que se encontra nas bancas a revista Economist, uma espécie de leitura obrigatória da elite mundial, publica um artigo que serve como advertência aos leitores que imaginam ser possível aplicar a tática do avestruz — aquele costume de enfiar a cabeça na areia para não tomar conhecimento dos problemas…

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A COEXISTÊNCIA COM A DESIGUALDADE

Moisés Naím

Folha de S. Paulo, 21/10/2011

Ficar preso em um congestionamento de trânsito é mais suportável caso as demais faixas estejam se movendo. Ao observar os outros carros avançando, você tem a esperança de que sua vez por fim chegará.Mas se todas as faixas ficarem paralisadas por tempo demais, a paciência se esgota e o mau humor aflora.E se a polícia surgir e autorizar apenas alguns seletos veículos a deixar suas faixas, por um caminho aberto especialmente para eles, é provável que surja um tumulto.

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