A DÉCADA DO DESENCANTO

Vladimir Safatle

Folha de S.Paulo, 27/12/2011

Nos anos noventa, ele foi a euforia: marca de um mundo supostamente sem fronteiras, pós-ideológico e animado pelas promessas da globalização capitalista. Na primeira década do século 21 os ataques terroristas aos EUA conseguiram transformar o medo em afeto central da vida social. O discurso político reduziu-se a pregações, cada vez mais paranoicas, sobre segurança, perda de identidade e fim necessário da solidariedade social.

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POLÍTICA E VIDA PÚBLICA

Carlos Heitor Cony

Folha de S.Paulo, 21/09/2010

RIO DE JANEIRO – Semana passada, aos 70 e tantos anos, Brigitte Bardot fez declarações que trouxeram seu nome à mídia internacional. Entre outras coisas interessantes, ela disse que ao longo de sua vida pensou diversas vezes no suicídio e que a política a enojava.

Ela dividiu, com Marilyn Monroe, a condição de incontestável símbolo sexual. Enquanto a americana morreu cedo, em condições até hoje misteriosas (falaram em suicídio por causa do relacionamento com os dois Kennedys, John e Bob), a francesa retirou-se na Côte, cuidou de cachorros e defendeu as baleias.

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