METODOLOGIA QUE IMPEDE TRANSFERÊNCIAS DE SOBRAS ELEITORAIS DE PUXADORES DE VOTO PARA PARTIDOS OU COLIGAÇÕES (Segunda Parte)

 METODOLOGIA QUE IMPEDE TRANSFERÊNCIAS DE SOBRAS ELEITORAIS DE PUXADORES DE VOTO PARA PARTIDOS OU COLIGAÇÕES (Segunda Parte)

(Nota Técnica)

Por Maurício Costa Romão

Por que o puxador arrasta outros candidatos?

Uma característica distintiva do sistema eleitoral brasileiro é que os candidatos mais votados nas eleições proporcionais não são necessariamente aqueles que são eleitos. O que se observa freqüentemente, na verdade, é candidatos com votação expressiva não serem eleitos, enquanto outros, de menor votação, ascender ao Parlamento, configurando-se nesse processo um flagrante desrespeito à vontade do eleitor.

Diferentemente do sistema distrital puro, ou da nova proposta do Distritão, em que os candidatos mais votados da eleição são os que ocupam as cadeiras legislativas, independente da origem partidária, o modelo proporcional adotado no país não segue essa regra desejável, que alguns chamam de “verdade eleitoral”.

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