ENSINO SUPERIOR E O ANIVERSÁRIO DA ABMES

Maurício Costa Romão

 Quando a ABMES foi fundada, em 1982, o panorama do setor privado na educação superior brasileira já se desenhava em franca ascensão, compreendendo 70% das instituições de ensino e 61% dos alunos do país.

Essa crescente presença despertou a atenção de empreendedores da área para a criação de uma entidade que pudesse representar nacionalmente a categoria de mantenedores, nascendo assim a ABMES, órgão que viria a protagonizar marcante papel nas discussões dos grandes temas afetos à educação superior.

Na atualidade os números (arredondados) da educação superior no Brasil chamam a atenção pela grandiosidade: são 2.500 instituições de ensino, oferecendo 38.000 cursos, onde estão matriculados 8,5 milhões de alunos – quantidade maior do que as populações de 104 países do mundo – e 350.000 docentes.

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CRESCIMENTO POPULACIONAL E O NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS POR ESTADO

Maurício Costa Romão

A Lei Complementar 78, de 30/12/1993, que regulamenta o art. 45, parágrafo 1º, da Constituição, estabelece no seu art. 1º, in verbis:

      “Proporcional à população dos Estados e do Distrito Federal, o número de deputados federais não ultrapassará quinhentos e treze representantes, fornecida, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano anterior às eleições, a atualização estatística demográfica das unidades da Federação”.

Há três pontos fundamentais neste artigo: (1) o número de deputados federais dos estados deve ser proporcional às suas populações; (2) o total de parlamentares federais não pode ultrapassar o teto de 513, e (3) nos anos anteriores às eleições o IBGE fornecerá dados atualizados das populações dos estados.

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DADOS DO CENSO 2010 MOSTRAM O BOM MOMENTO DA DEMOGRAFIA BRASILEIRA

José Eustáquio Diniz Alves
Especial para a Folha de S.Paulo, em 04/11/2010

O Censo 2010 contabilizou 190.732.694 habitantes no Brasil em 1º de agosto. Em uma década, o número de brasileiros cresceu 20,8 milhões. Parece muito, mas o aumento anual foi de apenas 1,2% ao ano.

Em 1950, éramos 52 milhões e passamos para 70 milhões em 1960 -crescimento de 35% na década, ou 3% ao ano. Naquele ritmo, seríamos 307 milhões em 2010.A redução do número de nascidos vivos, mesmo em um quadro de aumento da esperança de vida, explica o ritmo do menor crescimento.

A queda da fecundidade tem provocado duas mudanças positivas na estrutura etária brasileira.
Em primeiro lugar, tem possibilitado a redução do número absoluto e relativo de crianças e jovens em idade escolar, favorecendo as políticas de universalização de creches e educação infantil, além de facilitar os investimentos na melhoria da qualidade do ensino.

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