LÍDERES PARTIDÁRIOS APROVAM NOVA CONFIGURAÇÃO DE HORÁRIO ELEITORAL PARA 2014

Maurício Costa Romão

 O colégio de líderes dos partidos na Câmara dos Deputados acaba de aprovar agora há pouco (16/04) proposta do Democratas de modificação no tempo de rádio e TV para as eleições de 2014.

A idéia que embasou a propositura capitaneada pelo DEM era resgatar, pelo menos em parte, a perda de tempo sofrida por vários partidos quando da criação do PSD, ocasião em que houve migração de 51 deputados para as fileiras da sigla recém-fundada.

Na proposta apresentada hoje, aprovada com voto favorável da maioria do colegiado, diminui-se 2/3 do tempo igualitário (que fica agora com apenas 1/3 restante), transferindo-o para o tempo proporcional. Só que esse tempo transferido passa a ser proporcional à bancada originalmente eleita em 2010.

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NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

 

Blog do Alon, 12/10/2011

Alon Feuerwerker

A política conduz a situações estranhas. Parece ser o caso do Democratas (DEM), que caminha para vetar coligações nas quais o novo Partido Social Democrático (PSD) seja cabeça de chapa.O DEM aceita alianças com o PSD na eleição municipal, desde que o desafeto/parceiro fique em posição subalterna.Uso o verbo “parecer” pois essa política pode ser racionalmente explicada. É uma questão de prioridade. Deseja-se enfraquecer (ou pelo menos não fortalecer) a legenda criada a partir do DEM.

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REFORMA POLÍTICA – CCJ DO SENADO

Jornal do Commercio, 30/06/2011

Numa votação com resultado apertado, ontem na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o DEM conseguiu uma vitória na sua batalha para tentar dificultar a criação de um novo partido, o PSD, pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que se desligou do ex-PFL. Foi aprovado em caráter terminativo – o que significa que agora vai para votação na Câmara – um projeto com regras sobre fidelidade partidária, com um destaque que inclui entre os motivos para perda de mandato, por infidelidade, a migração para um novo partido. A CCJ aprovou ainda outras medidas da reforma política, como o fim das coligações em eleições proporcionais (deputados e vereadores).

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O PSD, CRÍTICAS E CRENÇAS

Gilberto Kassab

Folha de S.Paulo, 03/04/2011

Criar um novo partido, reunir companheiros em torno de princípios: esse é um desafio que eu tinha o direito e que tenho o dever de enfrentar

O mundo caiu na minha cabeça. Dizem que eu tenho cabeça dura, mas tenho, acima de tudo, convicção da minha decisão e do caminho a seguir. Criar um novo partido, reunir companheiros em torno de princípios e da crença em outra maneira de fazer política -esse é um desafio que eu tinha o direito e que tenho o dever de enfrentar.
Tenho 17 anos de vida pública. Fui de vereador a prefeito. Como os que já viveram os embates da linha de frente da política e da administração pública, enfrentei dificuldades, tive bons e maus momentos.

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NÃO HÁ ESPAÇO PARA UMA TERCEIRA FORÇA NAS DISPUTAS ELEITORAIS

Entrevista, com Fernando Limongi

PARA CIENTISTA POLÍTICO FERNANDO LIMONGI, CRIAÇÃO DO PSD POR KASSAB NÃO VAI QUEBRAR POLARIZAÇÃO ENTRE PT E PSDB NAS ELEIÇÕES PARA O EXECUTIVO NO BRASIL

Uirá Machado
Folha de S.Paulo. 21/03/2011

A criação de um novo partido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e a provável incorporação do nascituro PSD pelo PSB não quebrará a polarização PT-PSDB, afirma o cientista político Fernando Limongi, 53, professor titular da USP.

Conforme reportagem da Folha mostrou (12/3), o Planalto teme que o PSB ganhe muita musculatura e se torne um problema em 2014. Para Limongi, porém, as disputas para o Executivo são bipartidárias e não há espaço para uma terceira opção. De acordo com ele, as estratégias de PT e PSDB definem -e limitam- as opções do eleitor nas disputas para presidente e governador e, agora, ao Legislativo.

A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha na quinta-feira.

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