O TSE E O MODELO ELEITORAL DISTRITAL MISTO

 

Maurício Costa Romão

 O TSE entregou recentemente à presidência da Câmara dos Deputados uma proposta de “reforma política” em que sugere seja adotado no país novo sistema de voto, espelhado no modelo eleitoral distrital misto alemão.

 Já nos exórdios da proposta, elaborada sob a coordenação do ministro Luís Roberto Barroso, o TSE deixa claro que aproveitava conteúdos de projetos similares em estágios avançados de trâmite no Congresso Nacional, com o fito de abreviar ritos processuais na Casa, posto que intentava fosse o novo sistema eleitoral implantado já nas eleições municipais de 2020.

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COMENTÁRIOS SOBRE CRÍTICAS À PESQUISA CNI/IBOPE

Amigo Gilberto

A propósito de matéria publicada na sexta (28/03), no Blog da Folha, sob o título PT questiona pesquisa Ibope sobre avaliação de Dilma”, permita-me tentar ajudar nos esclarecimentos das questões levantadas pelo Partido dos Trabalhadores.

Na página do PT no Facebook o partido posta matéria intitulada “Algo estranho no ar”, em que critica a pesquisa do CNI/Ibope na qual Dilma tem sua popularidade (mensurada pelos conceitos de ótimo e bom) decrescida de 43% para 36%. In verbis:

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PESQUISAS ELEITORAIS: SARAIVADA DE CRÍTICAS

Eleitora

Os especialistas dizem que as pesquisas eleitorais têm alto índice de acertos. Se este é realmente o caso, por que elas são tão criticadas?

Maurício Costa Romão

Prá começar, pesquisas tratam de vitória e derrota eleitoral. Mexem com a emoção das pessoas. Causam alegria e tristeza, entusiasmo e desânimo, euforia e frustrações. Afetam corações e mentes. Daí por que são sempre protagônicas e alvo de tantas e veementes reclamações em todos os pleitos majoritários.

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MÉTODOS DE INSTITUTOS DE PESQUISA SÃO CRITICADOS

Motivo é resultado fora da margem de erro em parte das disputas do dia 3

Mauro Paulino, do Datafolha, afirma que técnica usada hoje é a melhor, mas que precisa de ajustes pontuais

Folha de S.Paulo, 09/10/2010

Institutos de pesquisas eleitorais admitem que não é possível obter resultados rigorosamente precisos em suas projeções a cada eleição, mas defendem a metodologia utilizada atualmente para apurar as intenções de votos no Brasil.

Eles entendem, no entanto, que são necessários ajustes pontuais a cada pleito para calibrar melhor a apuração das intenções de votos.

Alguns institutos vêm sendo criticados neste ano por não terem acertado, dentro dos limites das margens de erro divulgadas, os percentuais finais de votos válidos de alguns candidatos a presidente, governador e senador.

Jairo Nicolau, professor de ciência política da Uerj, por exemplo, diz que, além de problemas metodológicos, o excesso de pesquisas aumenta as chances de erro e que a mídia, ao dar demasiado destaque aos resultados, acaba gerando uma sensação de “absolutização”.

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Para que servem as pesquisas?

Por Adriano Oliveira – Cientista Político

Pesquisas eleitorais servem para evidenciar a opinião do eleitor sobre algo em dado instante. Elas servem para fazer prognósticos, já que elas podem apontar tendências. As pesquisas possibilitam a construção de estratégias eleitorais.

Críticas as pesquisas eleitorais são corriqueiras. Elas precisam, necessariamente, existir. No entanto, as criticas devem ser realizadas por pessoas gabaritadas. Denúncias contra institutos de pesquisas ocorrem, mas são geralmente vazias, pois são motivadas meramente por insatisfação de alguém.

Imprensa, políticos e eleitores, quando estão diante dos dados de uma pesquisa, procuram, em primeiro lugar, verificar quem está na frente. Alguns destes atores, em razão de algum tipo de envolvimento ou por identificação ideológica, chegam a dizer que a pesquisa está errada, pois a margem de votos do seu candidato é muito superior ao que a pesquisa aponta. Ora, com base em quê o crítico da pesquisa pode afirmar isto?

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