O CRITÉRIO DO DATAFOLHA PARA EXPRESSAR “APROVAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO” EM PESQUISA ELEITORAL

 Maurício Costa Romão

Aprovação de Dilma tem 1ª queda, de 8 pontos, e vai a 57%”(Manchete da FSP, primeira página, 9/06/2013).

“Pela primeira vez a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu. Pesquisa Datafolha revela que 57% da população avalia sua gestão como boa ou ótima…” (idem, matéria na primeira página).

Avaliação do governo Dilma: respostas estimuladas e únicas, em %” (subtítulo do gráfico principal, ibidem)

No quesito “avaliação da administração” dos governantes, os institutos de pesquisa costumam inquirir os respondentes de duas maneiras: uma, indagando se o mandatário está realizando uma administração “ótima, boa, regular, ruim ou péssima”, outra, instando-os a declararem se “aprovam ou desaprovam” a gestão em andamento.

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A QUESTÃO DA DESPROPORCIONALIDADE NO INTERIOR DAS COLIGAÇÕES (Parte II)

Fonte: Autoria própria com base em dados do TRE

Na sistemática atual de transformar votos em cadeiras, os candidatos mais votados da coligação é que são eleitos, independentemente de que partido provenham. É exatamente esse procedimento que dá margem ao frequente aparecimento do fenômeno da desproporcionalidade.

Agora, na nova configuração proposta (vide Parte I), os eleitos serão aqueles mais votados dos partidos componentes da aliança, respeitadas suas proporcionalidades. É oportuno apresentar um exemplo muito recorrente no modelo eleitoral brasileiro, para ilustrar a importância desse argumento.

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