NOVA TENTATIVA DE CONTROLE DAS PESQUISAS ELEITORAIS

Maurício Costa Romão

Na parte infraconstitucional do seu relatório sobre a reforma política, apresentado ontem na Comissão respectiva, o dep. Vicente Cândido propôs que as pesquisas eleitorais só sejam divulgadas até o sábado anterior às eleições, como forma de coibir levantamentos “fajutos ou “fraudulentos” (sic).

Suas excelências não param de ampliar o fosso que os separam da sociedade. Além de fundão e distritão-tampão, agora vem proibição.

A questão de controle metodológico e de divulgação das pesquisas é recorrente e há dezenas de projetos de lei no Congresso sobre o assunto.

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O PRIMADO DA CREDIBILIDADE

Carlos Eduardo Lins da Silva

Blog do Noblat, 14/02/2012

Por ingenuidade, deslumbramento, ignorância ou ressentimento contra as “velhas mídias”, muitas pessoas ao longo dos quase 20 anos que já dura a disseminação de veículos jornalísticos ou parajornalísticos na internet insistem na mitologia de que estes, ao contrário dos antigos, impedem que mentiras ou distorções prosperem e iludam a sociedade.

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DONOS DE INSTITUTOS ARRISCARAM A CREDIBILIDADE

George Gallup (sentado), Revista Veja, 29/set/2004

João Bosco Rabello

Portal do Estadão, 06/10/2010

Pesquisa não é urna”. A frase, de Ulysses Guimarães, é daquelas que confirmam que o óbvio, às vezes, precisa ser dito.

E se aplica à presente eleição, na qual os institutos de pesquisa foram alçados à condição de vilões por errarem previsões defendidas com uma convicção, por vezes, até intimidatória.

O que se espera de um instituto de pesquisa, sobretudo dada a importância que adquiriu no processo eleitoral – em que passou de mero aferidor a indutor de tendências -, é que se posicione com neutralidade técnica perante candidatos e campanhas.

Nisso reside o que um instituto tem de mais caro – a credibilidade. Funciona como uma vacina que imuniza contra os efeitos de eventuais erros.

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